Música cristã ganha eco entre os jovens

A música congregou os jovens da diocese de Lisboa no passado dia 17. No Sobreiro, em Mafra, estiveram representadas 12 de um total de 15 vigararias que a diocese de tem. 12 canções subiram ao palco “facto que nos agradou porque com as mudanças que acontecerem a nível organizativo mostra uma boa participação” afirma à Agência ECCLESIA o Pe. Carlos Gonçalves, Director do Departamento da Pastoral da Juventude. O XII Festival da Canção Cristã teve por tema “Como eu vos amei, amai-vos também uns ao outros” que corresponde ao tema do ano da Pastoral Juvenil por ser também o tema do Dia Mundial da Juventude deste ano, em sintonia com os temas que Bento XVI propõe. A paróquia da Reboleira, Vigararia VII, foi a vencedora do Festival. Os festivais da canção são “um instrumento, e assim devem permanecer, de pastoral juvenil”. São uma oportunidade de congregação para os jovens, à volta de um tema que se relaciona intimamente com a Palavra de Deus. “A música é algo de chamativo para os jovens” e em em especial a música cristã “está a crescer”, aponta o Director do Departamento da Pastoral Juventude de Lisboa. Uma iniciativa inédita, que este ano tem lugar, é precisamente o Festival Jota, uma actividade juvenil de música cristã. À semelhança de inúmeros festivais que proliferam no Verão, este é da responsabilidade do Departamento da Pastoral Juvenil da Guarda e terá lugar na Covilhã, com a diferença da mensagem comum nas letras. Esta é uma iniciativa que está a colher entusiasmo entre os jovens, mesmo de Lisboa. “Estamos a fazer também a divulgação” e houve mesmo quem sugerisse que Lisboa tivesse uma iniciativa semelhante, repto que o director ainda não projecta, mas sublinha que “está a renascer um interesse pela canção cristã”. Com o lançamento do regulamento do Festival da Canção Cristã em Lisboa, a organização juntou um texto de apoio à temática. Esta é uma forma de não se desvirtuar o objectivo do Festival e também de as próprias músicas não perderem conteúdo. Idealmente, os grupos “deveriam fazer uma caminhada à volta da palavra”, de forma a que a própria música “fosse fruto de alguma meditação e reflexão e não apenas de dois ou três”. A organização do Festival tem a preocupação de não centralizar a questão da “concorrência e que se opte por dar destaque ao louvor que as canções proporcionam, à partilha à volta de uma palavra”, aponta o Pe. Carlos Gonçalves, acrescentando no entanto “que nem sempre é fácil”. Esta é uma das últimas actividades a ter lugar no ano pastoral, em termos de planificação anual do Departamento da Pastoral da Juventude, dada também a data em que acontece. A participação no Festival antevê o “muito trabalho que ainda temos para fazer”, mas, “com muita esperança”, sublinha o Pe. Carlos Gonçalves que afirma ter ficado “surpreendido pela positiva. Esta foi uma actividade que congregou muito bem as pessoas, o ambiente entre todos foi muito bom”. Um sinal de alento para o futuro, tanto que o próximo festival já está marcado – 8 de Junho de 2008.

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