Congresso da LOC/MTC chega ao fim com novas propostas

Família, trabalho, saúde e segurança social serão campos de trabalho A Família, o trabalho, a saúde e a segurança social foram os quatros campos que a LOC/MTC aprovou para o seu Plano de Acção, como áreas prioritárias a trabalhar no triénio 2007 / 2010. Assim ditou o XIII Congresso e os 180 participantes, vindos das dioceses do país, que durante o passado fim de semana se concentraram em Setúbal para reflectir sobre “Valorizar o trabalho – Dignificar a pessoa”. Segundo o documento final enviado à Agência ECCLESIA, a organização dá conta da presença de representantes do Movimento vindos também de Espanha, França e Alemanha. D. Gilberto Canavarro, Bispo de Setúbal referiu a importância que a LOC/MTC representa para a Igreja, enquanto Movimento de Acção Católica, inserido no Mundo do Trabalho, salientando que “os trabalhadores cristãos não podem cruzar os braços e ficar à espera dum milagre, mas devem trabalhar para melhorar as condições de trabalho e para, cada vez mais, seja distribuído por todos, sem esquecer os imigrados ou as pessoas com deficiência”. O Congresso contou com o contributo de Roque Amaro que caracterizou “os reducionismos que sofre o trabalho nas sociedades capitalistas, destacando a visão economicista e produtivista”. A explanação do convidado deu conta da “necessidade de vermos o trabalho como tarefa de vida e factor ambiental, como oportunidade de solidariedade e não de competição, uma realização pessoal, identidade cultural, como momento de cidadania e como afirmação transcendental”, considerou. Como pontos positivos Roque Amaro destacou “as novas dinâmicas do mundo do trabalho, o aumento das organizações de economia solidária e a tomada de consciência dos problemas ambientais”. Para além dos campos de acção prioritários, foram ainda aprovadas algumas recomendações a levar à prática no interior do Movimento e foram aprovadas duas Moções sobre “desemprego e a precariedade no trabalho” e “por uma Segurança Social digna para todos os homens e mulheres”. O Congresso elegeu também a nova coordenadora nacional, tendo a função sido assumida por Maria Fátima Cunha Almeida da Diocese de Braga. José Domingues Rodrigues da Diocese de Lisboa assumiu a vice-coordenação. A equipa estará em funções até 2010. No final do Congresso D. Serafim Ferreira, em representação da Conferência Episcopal Portuguesa, teceu algumas considerações aos congressistas e referiu concretamente que “o dever de cidadania activa será maior se maior for a identidade cristã”. Notícias relacionadas Trabalhadores cristãos pedem dignidade

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