2 mil pessoas no funeral do sacerdote assassinado no Iraque

Cerca de duas mil pessoas participaram nas exéquias do sacerdote católico de rito caldeu, Pe. Raghed Ganni, e dos três subdiáconos – Basman Yousef Daud, Wahid Hanna Isho, Gassan Isam Bidawed – assassinados no último Domingo, em Mossul, a norte de Bagdad depois da missa dominical. Não obstante o clima de tensão reinante, foram assim muitos os que associaram à esta cerimónia fúnebre, presidida pelo Arcebispo de Mossul, D. Paulos Faraj Rahho e contou com a participação do Arcebispo de Kirkuk, D. Louis Sako, além do Patriarca de Babilónia dos Caldeus, Emmanuel III Delly, e autoridades do mundo católico, presentes no país. D. Louis Sako fez votos de que o sacrifício do sacerdote e dos três diáconos ajude a Igreja iraquiana a “reencontrar a sua unidade”. No final da cerimónia fúnebre, o Patriarca Emanuel III Delly condenou novamente o ataque, definindo-o como um “acto terrível contra Deus e contra a humanidade”, e pediu aos fiéis que tenham força e coragem, neste momento tão difícil. O Pe. Ragheed Ganni, de 34 anos, foi abatido a tiro frente à igreja do Espírito Santo, juntamente com os três diáconos que o acompanhavam, quando indivíduos armados bloquearam o carro onde seguiam e os obrigaram a sair da viatura, disparando depois. Os corpos permaneceram horas no loca até serem retirados, por medo de outros ataques, relatou a agência católica AsiaNews. (Com Rádio Vaticano)

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