Movimentos apostólicos vivos em Coimbra

Apresentar os movimentos que estão activos na diocese de Coimbra foi a base do tema desenvolvido por D. Albino Cleto, Bispo da diocese, mas foi também mote para o convívio e festa que pautou o Dia da Igreja Diocesana na cidade dos estudantes. Cerca de 40 movimentos mostraram que na diferença se constrói a igreja laical que Coimbra quer ser. Esta realidade acabou por desenvolver uma reflexão sobre a importância que o dinamismo interno da vida da Igreja manifesta, “mesmo que às vezes tenham a sua origem fora, mas que em Coimbra ganham eco e acabam por ganhar dinamismo também”, explica à Agência ECCLESIA o Padre Carlos Delgado, Pároco de Cantanhede, que na sua paróquia recebeu a celebração do dia da Igreja Diocesana. Estes movimentos são fruto de um dinamismo eclesial mas “geram também uma comunhão dentro da própria Igreja”. A maioria dos movimentos tem origem laical, “leigos que os criaram, e que os põem em movimento”, ou seja “estamos perante uma Igreja activa na sua base”, elucida o pároco de Cantanhede. Coimbra está consciente do seu dinamismo laical, no entanto “deve aproveitar mais a sua riqueza para que não haja dispersão de forças, mas conjugação no mesmo fim, com um caminhar conjunto”. Consequência da sociedade contemporânea, o Pe. Carlos Delgado acredita que “um certo egoísmo” pode caracterizar alguns movimentos quando não conseguem perceber que fazem parte de uma Igreja maior, no entanto “o facto de os movimentos aparecerem ao serem convocados pelo nosso Bispo, é sinal que não se encontram fechados, mas estão abertos aos conhecimento mútuo e aprendizagem recíproca”. A quantidade dos movimentos na cidade dos estudantes e a própria organização do dia mostra também que “os leigos estão empenhados e se disponibilizaram em colaborar”, sendo que as propostas são bastante vastas. Desde os mais novos aos mais velhos, “com mais ou menos história na diocese”, o quadro laical em Coimbra no dia 3 de Junho mostrava precisamente “a grande variedade de leigos, religiosos e consagrados que Coimbra tem”, explica o Pe. Carlos Delgado. Este ano D. Albino Cleto quis dar espaço para que “todos possam despertar para uma realidade eclesial que é simultaneamente fonte e origem de vocações religiosas, missionárias e descoberta de serviço dentro da própria comunidade”, espírito visível nos movimentos que “mostram uma grande vontade de servir na própria comunidade”.

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