Diferenças geográficas acentuam importância do Dia da Diocese em Vila Real

Para uma diocese com comunidades tão dispares como Vila Real apresenta, a celebração do Dia da Diocese, celebrado ontem, é a tomada de consciência de que “à volta do pastor todos formamos uma comunidade e um só povo”, destaca à Agência ECCLESIA o Vigário Geral de Vila Real, Pe. António Castro Fontes. Alteridades geográficas que influenciam as diferenças que acentuam as personalidades das gentes de Vila Real. De Montalegre à cidade Vila Real, das comunidades do Douro até às comunidades da «terra quente», esta é a história que, ao longo dos séculos, “levou a que cada região se estrutura-se a partir de si própria”, explica o Vigário Geral. A maneira de ser de um cristão do Douro é “diferente de todas as outras zonas”, diferenças estas “profundas na forma de celebrar e de viver”. Agora importa realçar a abertura, com vista “ao ideal que queremos atingir”. “A Diocese, uma família orante” foi o tema que ao longo do ano uniu as comunidades. Tema este que se estendeu também ao dia 3 de Junho, onde “todos em conjunto mostrámos que somos uma comunidade”, com a presença de pessoas dos vários cantos da diocese. A reunião foi em Boticas, mas para todos quantos não se puderam juntar a esta celebração conjunta, o espírito de comunhão pautou as celebrações dominicais nas diversas comunidades. “Houve um esforço para que em todas as comunidades se cantassem os mesmos cânticos e tivessem presentes as mesmas intenções nas orações”, explica o Pe. António Castro Fontes. Presidindo à celebração, D. Joaquim Gonçalves manifestou a alegria da reunião de “tantos diocesanos, provando a grande comunidade que formamos”. Mas exortou os participantes para que “todos vivamos unidos e que possamos ultrapassar no respeito as diferenças, vivendo na unidade”.

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