Proximidade e reflexão marcam ano pastoral em Portalegre – Castelo Branco

Um ano pastoral onde “muitas coisas boas aconteceram”. É esta a avaliação que D. José Alves faz do caminho percorrido com os seus diocesanos em Portalegre – Castelo Branco. Este ano, do plano pastoral, o bispo destaca uma actividade de carácter diocesano e que está distribuída por “mais de 60% das paróquias”, que correspondem a grupos paroquiais de reflexão, estudo e oração a partir de temas fornecidos pela diocese. Estão em funcionamento cerca de 350 grupos, que compreendem uma realidade aproximada de 3500 pessoas, que este ano se concentraram no tema “Jesus Cristo, único salvador da humanidade”. Este é um projecto a “dar continuidade, variando o tema, onde se poderá até prever um aumento do número de pessoas”, sublinha D. José Alves. Outra actividade de destaque foi a visita pastoral realizada nos arciprestados de Alcains e de Castelo Branco, um percurso estendido a todas as paróquias, por um período de 15 dias. A presença de religiosas e sacerdotes participam numa missão popular e com a presença da imagem da Nossa Senhora Peregrina de Fátima, “que mobiliza as populações para a oração, para a revisão de vida e para celebrações eucarísticas”, este é um momento alto nas paróquias e comunidades. O Bispo da diocese junta-se também a estas visitas, assumindo assim “uma proximidade e contacto directo com as pessoas”. Tudo isto, as pessoas levaram consigo à Peregrinação de Portalegre – Castelo Branco ao Santuário de Fátima. Ocasião para levar “a sua reflexão, oração que fizeram, comunhão de vida que experimentaram nas suas paróquias e vão também pedir ajuda para continuar o seu trabalho e dedicação na Igreja”, explica D. José Alves à Agência ECCLESIA.. “Cada pessoa leva a sua própria razão de participar na peregrinação que se relaciona com a vida pessoal. Alguns querem cumprir promessas, outros vão porque habitualmente o fazem em grupo, outros ainda põem um sentido da reparação e paz no mundo pelo bem da humanidade, outros encontram ali um sentido da comunidade diocesana”. Esta habitual peregrinação “de alguma forma assinala o final do ano pastoral, sendo por isso o culminar de uma caminhada que se foi fazendo em cada uma das comunidades paroquiais”. Em ambiente de privacidade, no auditório Paulo VI, a comunidade diocesana reuniu-se para ali se realizarem “actos com carácter diocesano – celebração penitencial, eucaristia e também uma revisão do ano mas animado culturalmente e de forma lúdica, onde se vive um convívio que ajuda a reviver os acontecimentos fundamentais que se destacaram ao longo do ano pastoral”. As pessoas que compõem a peregrinação integram-se, depois no ritmo normal das actividades propostas pelo Santuário. De qualquer forma, a Eucaristia de Domingo foi presidida pelo Bispo de Portalegre – Castelo Branco. D. José Alves teve ocasião de manifestar “a minha grande alegria a satisfação por tudo o que aconteceu, porque de facto foram coisas muito belas e extraordinárias” na diocese. Foi causa de “satisfação e alegria”. Mas esta atitude não implica cruzar os braços perante a bonança, mas “constitui sim, um desafio missionário para todas as pessoas presentes, para que cada cristão assuma o chamamento de Deus e que procure ser missionário”. Palavras com que o Bispo desafiou os seus diocesanos.

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