Livro do Papa é sucesso de vendas nos EUA

Chegou esta semana aos EUA o novo livro de Bento XVI, “Jesus de Nazaré, transformando-se de imediato num sucesso de vendas. A obra já chegou ao 13º lugar na lista dos mais vendidos do site Amazon. “É muito raro encontrar um livro como este, principalmente nos últimos 50 anos. A tendência é sempre separar o Jesus histórico do Cristo da fé”, disse o Arcebispo Pietro Sambi, Núncio Apostólico nos Estados Unidos da Amérca, durante a apresentação da obra. O Papa, neste livro, procura responder às tendências do actual contexto cultural, que procuram distanciar o Jesus da história do Cristo da fé, quase ignorando as respostas “institucionais” sobre a figura central do Cristianismo. Os factos históricos, contudo, podem estar ao serviço da fé. Ao longo de 10 capítulos, Bento XVI mostra-se atento aos dados da pesquisa moderna sobre Jesus e apresenta o Jesus dos Evangelhos como o verdadeiro Jesus histórico, “uma figura sensata e convincente a que podemos e devemos fazer referência com confiança e sobre a qual temos motivos para apoiar a nossa fé e a nossa vida cristã”. “Acreditar que era precisamente como homem que Jesus era Deus”, assinala, “vai para além das possibilidades do método histórico”. O Papa considera que no texto bíblico se encontram todos os elementos para afirmar que a personagem histórica de Jesus é também “efectivamente o Filho de Deus que veio à terra para salvar a humanidade”. A obra será lançada em Portugal pela Editora Esfera dos Livros, que já a apresentou na vizinha Espanha. Entretanto, a mesma editora acaba de apresentar “Uma vida com Karol”, do Cardeal Stanislaw Dziwisz, antigo secretário pessoa de João Paulo II. Juntamente com o jornalista Gian Franco Svidercoschi, D. Dziwisz volta a percorrer, neste livro, as etapas mais significativas da vida de Karol Wojtyla: do serviço pastoral enquanto jovem bispo até à eleição ao Papado no ano de 1978, do apoio ao movimento Solidariedade ao atentado de que foi vítima em 1981, da histórica Jornada de Oração pela Paz em Assis ao Jubileu do ano 2000. Até Abril de 2005, a última vez que D. Stanislaw “viu o seu rosto” antes de lhe colocar na face um véu de seda branco.

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