25 anos de história da Diocese do Funchal

Numa celebração na Sé do Funchal, D. Teodoro de Faria evocou 25 anos de Bispo da Diocese D. Teodoro de Faria celebrou os 25 anos de episcopado evocando outros tantos anos de ministério como Bispo do Funchal. Foram anos felizes, “anos de trabalho e de alegria”. A homenagem foi convocada pelos movimentos laicais da Diocese: primeiro, numa eucaristia na Sé, depois num jantar. Na Catedral estavam representantes dos Movimentos de Leigos, padres da Diocese e entidades civis. E ouviram de D. Teodoro de Faria as recordações desse dia 16 de Maio de 1982, quando era ordenado bispo na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma. 25 anos depois, planeou passar este dia também em Roma, recordando essa tarde de “primavera romana”. Mas a entrada na Diocese de D. António Carrilho permitiu que celebrasse os 25 anos de ministério episcopal na Diocese que serviu. Deixo a Diocese mais rica D. Teodoro de Faria faz um balanço positivo do trabalho na Madeira. “Deixo a Diocese mais rica”, é a convicção do Bispo Emérito do Funchal, transmitida na homilia da celebração na Catedral do Funchal. Mais sacerdotes, mais seminaristas, 16 novas igrejas e o restauro e protecção do património artístico. Essa foi, aliás, uma aposta de D. Teodoro de Faria. Uma aposta ganha, capaz de levar o Bispo a afirmar que o Museu Diocesano de Arte Sacra é “o melhor de Portugal”. A capacidade de encontrar apoios financeiros no exterior permitiu também ao Bispo da Diocese que agora cessa funções melhorar as instalações da Cúria Diocesana e dotar a Diocese de uma Casa de Retiros. Um conjunto de obras realizadas, sem deixar dívidas. Do trabalho ao longo das últimas décadas, destaca também a preocupação por enviar sacerdotes da Diocese para especialização em universidade romanas ou francesas. A preocupação pela profundidade teológica esteve à frente de qualquer exercício de comando, administrativo ou burocrático. Visita do Papa A visita do Papa João Paulo II à Madeira, a 12 de Maio de 1991, foi o momento mais significativo do quarto de século como Bispo do Funchal. D. Teodoro de Faria recordou esse acontecimento, juntando também aos momentos significativos na história recente da Diocese a beatificação do imperador Carlos de Áustria (em Outubro de 2004) e os processos de canonização em curso da Madre Mary Wilson, que fundou a Congregação das Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias, da Madre Virgínia da Paixão, a última Abadessa do Convento das Mercês das Irmãs Clarissas, e da Irmã Maria do Monte, membro da Ordem Hospitaleira do Sagrado Coração de Jesus fundada por São Bento Menni. Relação com a comunicação social A comunicação social “ajudou a alertar para muitos problemas, que muitas vezes não sabíamos”. Durante os 25 anos de Bispo do Funchal, esse é um valor que D. Teodoro de Faria atribui aos meios de comunicação social. Mas existiram também os momentos em que pelos media passou mentira. Em declarações aos jornalistas, após a celebração desta tarde, declarou que “houve ocasiões em que a comunicação social foi muito injusta e até disse muita mentira”. Acontecimentos que marcaram a história da Diocese e que motivaram a tensão na relação com os meios de comunicação social levam o Bispo Emérito do Funchal a afirmar: “havia maldade, não havia ética. Distorcia-se a verdade”. Rua D. Teodoro de Faria Entre as homenagens que os cristãos da Madeira e as entidades civis prestam a D. Teodoro de Faria conta-se a decisão da Câmara Municipal de atribuir a uma Avenida da cidade do Funchal o nome “D. Teodoro de Faria”. Trata-se da ligação entre o nó de São Martinho e o bairro da Nazaré, mais concretamente, entre a rotunda localizada em frente ao Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC) e a Rua Arquitecto Chorão Ramalho.

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