Militares portugueses a caminho da 49ª peregrinação internacional a Lourdes

Sentimento de corpo une os militares portugueses a caminho da 49ª Peregrinação Internacional a Lourdes. Um encontro onde se juntam profissionais das forças armadas e de segurança provenientes de vários pontos da Europa e do mundo, num momento “onde presidem as grandes intenções da paz”, aponta à Agência ECCLESIA, D. Januário Torgal Ferreira, Bispo do Ordinariato Castrense que se juntou aos seus diocesanos nesta peregrinação. Os militares têm um sentimento de corporação nacional, mas “há muitos que contam também com uma grande experiência internacional”. Naturalmente haverá contactos entre militares que partilharam locais de missão mas D. Januário considera que “as pessoas vivem muito a dinâmica da marinha, do exército do seu país”, adianta. Lamenta que sendo “esta a peregrinação com maior qualidade das forças armadas”, muitos militares católicos nunca tenham nela participado, antecipando mesmo “acho que nunca vão participar”. As razões económicas são apontadas pelo Bispo das Forças Armadas e de Segurança como o principal motivo para a falta de participações, “não conseguindo por isso atingir o número de participações desejadas”. A caminho do Santuário mariano de Lourdes estão dois autocarros, um que seguiu ainda durante o dia e outro que inicia o percurso de noite. “Neste vêm bastantes jovens”, adianta o Bispo das Forças Armadas e de Segurança. Mas a data é outro condicionalismo. “Uma peregrinação de cinco dias marcada para durante o tempo de aulas dificulta a adesão dos jovens”, lamenta. Por isso mesmo, reserva mais comentários para o final da peregrinação.

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