Patriarca iraquiano pede fim da perseguição dos cristãos

O Patriarca iraquiano Emmanuel Delly pediu aos responsáveis políticos do país que coloquem um ponto final na perseguição às comunidades cristãs, para que “muçulmanos e cristãos sejam parte de uma só família”. Para este responsável, “é tempo que os cristãos vejam os seus direitos reconhecidos”. Citado pela agência italiana SIR, o Patriarca Caldeu de Bagdad utilizou pela primeira vez a palavra “perseguição” para falar da situação dos cristãos no Iraque. Fontes locais referem mesmo que os cristãos são obrigados a deixar as suas casas sem levarem nada e ainda pagam uma espécie de “taxa” de saída, por pessoa e por automóvel. Os cristãos de Dora podem permanecer na localidade apenas se aceitarem casar uma filha ou uma irmã com um muçulmano, criando os pressupostos para uma progressiva conversão de todo o núcleo familiar ao Islão. O Patriarca Delly considera que “os cristãos são perseguidos num país onde todos lutam por interesses pesoais”. Além da perseguição interna, denuncia a perseguição externa, que destrói “mesquitas, igrejas e instituições”. Os ultimos dados apontados pela Nunciatura Apostólica em Bagdad cifra o número de católicos em cerca de 250 mil, enquanto que em 2003 esse número era de um milhão. A maioria dos cristãos que não fugiu do país procurou refúgio o Curdistão.

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