A votação para escolher o novo Presidente da Nigéria e os governadores estaduais ficou marcada pela violência, má organização, falta de transparência, irregularidades generalizadas. Os observadores da União Europeia disseram hoje que as eleições na Nigéria, do fim-de-semana, registaram várias irregularidades e “não foram credíveis”. Por ocasião destas eleições, os Bispos nigerianos divulgaram uma carta, afirmando que “os cidadãos são chamados a condenar a política de rancor, exclusão e violência, e a encorajar os seus dirigentes a promoverem uma cultura marcada pelo respeito recíproco e pelo debate transparente sobre os temas do desenvolvimento nacional e do espírito de lealdade”. A Conferência Episcopal da Nigéria condena os homicídios por motivos políticos, o sequestro e outros actos de violência registados no país, sublinhando que “a democracia só pode crescer num clima de paz e segurança”.