Os pobres como protagonistas do seu desenvolvimento

A colaboração no desenvolvimento do homem todo e de todos os homens é um dever de todos em relação a todos, e a paz no mundo depende em grande parte da solidariedade internacional. Estes dois ensinamentos mais recentes do Magistério social da Igreja foram reafirmados pelo Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz o Cardeal Renato Martino num seminário internacional de estudo, em Roma, sobre o tema “diálogo social e Mediterrâneo: perspectivas e estratégias de cooperação. Depois de ter salientado que a cooperação internacional é chamada a realizar entre outras coisas uma concertação mundial é que para o desenvolvimento, capaz de superar qualquer posição de prepotência e de submissão, o cardeal Martino não hesitou afirmar que com estes objectivos talvez seja necessário mudar estilos de vida, modelos de produção e de consumo, as estruturas de poder que governam as sociedades, para as orientar segundo uma adequada concepção do bem comum com referência á família humana inteira. O Presidente do Conselho pontifício Justiça e Paz salientou depois a exigência de repensar a cooperação internacional em termos de uma nova cultura da solidariedade.. Concebida como semente de paz, a cooperação não se pode reduzir á ajuda e assistência tendo mesmo como objectivo ganhar vantagens numa segunda volta , graças aos recursos postos á disposição. Pelo contrário ela deve exprimir um empenho concreto e tangível de solidariedade, de maneira a tornar os pobres protagonistas do seu desenvolvimento e permitir ao maior número possível de pessoas, explicar nas circunstancias concretas, politicas e económicas em que vivem, a criatividade típica da pessoa humana, da qual depende também a riqueza das nações.

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