Cristianismo pode evitar choque entre culturas

Bento XVI considera que é necessária a força da fé pacificadora, própria do cristianismo, para evitar o anunciado conflito entre culturas e civilizações. Isso mesmo referiu no dia do seu aniversário, num encontro que teve com o Cardeal Friedrich Wetter, administrador apostólico da arquidiocese de Munique e Freising, seu sucessor nessa sede, juntamente com uma delegação de 50 membros do capítulo metropolitano. O Papa falou, neste encontro, sobre as duas audiências que acabava de conceder a Edmund Stoiber, ministro presidente da sua Baviera natal, e a Peter Harry Carstensen, ministro presidente de Schleswig-Holstein. “Apesar de procederem de ambientes diversos e de terem temperamentos notavelmente diferentes, os dois manifestaram a certeza interior de que a fé abre um futuro e de que neste momento de encontro das culturas, bem como do ameaçador conflito entre as culturas, é sumamente importante que a força interior, pacificadora e regeneradora da fé cristã continue viva no nosso povo, influenciando, assim, como força de bem o futuro”, explicou. Bento XVI também falou sobre a audiência que tinha concedido pouco antes ao metropolita Ioannis Zizioulas de Pérgamo, enviado do Patriarca ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, um dos grandes promotores do diálogo católico-ortodoxo. “Está apoiado numa profunda convicção interior, segundo a qual o encontro entre Roma e a Ortodoxia é de importância fundamental para o continente europeu e para o futuro da história universal”, referiu. Redacção/Zenit

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Agência ECCLESIA

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