Cáritas pede soluções políticas para o Iraque

A confederação internacional da Cáritas, “Caritas Internationalis” (CI), considera que a crise dos refugiados iraquianos poderá desestabilizar toda a região. Os quase dois milhões de pessoas em fuga colocam o desafio de encontrar soluções políticas para a situação. O presidente da CI, Denis Viénot, marcará presença na conferência promovida pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que decorre em Genebra nos dias 17 e 18 de Abril. Neste encontro pretende-se encontrar soluções para a tragédia humana no Iraque. Segundo o responsável pela secção da AI para o Médio Oriente, Sebastien Dechamps, países como a Síria, Jordânia, Turquia, Líbano e Egipto não podem sustentar “indefinidamente” o fardo social e económico representado pelos 2 milhões de refugiados iraquianos: “A comunidade internacional tem de assumir as suas responsabilidades e ajudar estas pessoas que fogem da violência, da guerra e do desespero”, aponta. A Cáritas está no terreno, a ajudar os refugiados, mas adverte que a situação é “insustentável”, dado que poucos iraquianos acabam por obter o estatuto legal de refugiados.

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