Jovens militares a caminho de Fátima

VI Peregrinação Militar promovida pela Pastoral Juvenil da Diocese das Forças Armadas e de Segurança 185 pessoas estão a iniciar uma caminhada até Fátima. Durante os próximos quatro dias vão viver em comunidade, rezar e partilhar o caminho que se estende até ao Santuário. Metade são jovens, outros tantos adultos, todos pertencentes ao Ordinariato Castrense, numa organização da Pastoral Juvenil da Diocese das Forças Armadas e de Segurança. Pela sexta vez caminham até Fátima, “e nem precisamos de persuadir ninguém”, adianta o Padre Luís Morouço, responsável pela Pastoral Juvenil, que indica ter recebido cerca de 300 inscrições. “As pessoas já marcam na sua agenda esta peregrinação a que não querem faltar”, indica, dando conta do espírito reinante entre os participantes. O acto de peregrinar tem uma grande traição em Portugal, e, na opinião do Pe. Luís Morouço “tem havido alguma revitalização destas iniciativas”, mercê da “carga histórica que temos”, indica. Quer seja a Fátima, Santiago de Compostela ou a Roma, “há toda uma mística que leva as pessoas a encaminharem-se para os santuários”. O Ordinariato Castrense não foge à regra. Apesar de ser uma diocese muito nova em termos etários, “esta deve ser a actividade mais participada pelos adultos”. Os momentos de espiritualidade vão pautar os próximos quatro dias. De manhã e à noite são propostos momentos de oração e ao longo do caminho “fica a cargo dos grupos, a gestão da espiritualidade”, ganhando forma em dinâmicas ou através de simples conversas. Um grupo de sacerdotes acompanha o grupo e estarão também disponíveis para prestar assistência espiritual aos caminheiros. A alteração do trajecto a percorrer vai “possibilitar um maior silêncio e contacto com a natureza”, explica o responsável pela Pastoral Juvenil. Ota, Rio Maior, e a Serra d’Aire são etapas de um percurso mais natural e de montanha, “com muitos quilómetros sem ver um único carro”. A chegada a Fátima, no dia 14 será “o ponto alto de todo o caminho”. Será também um dia para levantar mais cedo, “porque pretendemos fazer um trajecto de 16 quilómetros só em serra, onde o caminho não permite sequer que passem carros”. Prevêem entrar no Santuário, “quase sem nos apercebermos”, sendo esse um factor surpresa para os participantes. Pretendem depois associar-se ao programa normal de Fátima, celebrando na Capelinha das Aparições a Eucaristia presidida por D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança. Mais do que uma reflexão “será um tempo de formação e de vivência forte”, adianta. das experiências dos anos anteriores, o Pe. Luís Morouço recorda a forte amizade que se estabelece entre os participantes. “Pegando nesta predisposição natural de caminhar até Fátima, temos apenas de ir acompanhando com o objectivo de transmitir alguma coisa, estando também presente”.

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