Iniciativa acontece na capela do bairro do Zambujal, Patriarcado de Lisboa
Lisboa, 07 mai 2022 (Ecclesia) – Mário Linhares, leigo missionário da Consolata, disse à Agência ECCLESIA que o projeto de costura “Artegentes” tem ajudado na “aquisição de competências”, unindo o trabalho e o louvor.
“Desviamos os bancos, organizamos a capela e é sempre o nosso espaço, as aulas de costura acontecem sempre na capela, o que tem um significado bonito, porque se funde a ideia do trabalho e louvor andam juntos”, explica Mário Linhares.
A iniciativa teve origem quando “um casal de leigos partiu para Moçambique” onde encontraram muitos costureiros e perceberam que “as peças poderiam ser vendidas em Portugal, para os ajudar”.
Esse projeto correu lindamente, mas depois ganharam autonomia e refletimos que o projeto não podia morrer e nasceu a ideia de contactar com o bairro do Zambujal, onde existia já um grupo de mulheres que se reuniam para costurar ao sábado à tarde, o grupo Comuza”.
A ideia foi ganhando “novos contornos” e o sonho fez o grupo de Leigos Missionários da Consolata avançar com uma proposta aos prémios da Fundação La Caixa, que ganharam e permitiu “adquirir as máquinas de costura”.
“O Artegentes começou a funcionar em outubro de 2021, em plena pandemia”, refere o responsável.
Mário Linhares destaca que o projeto está ao serviço das pessoas “que adquirem esta competência”, mas também ao serviço da comunidade”.
“Se é preciso fazer uma toalha nova para o altar eles fazem, um grupo de jovens quer ir em missão e pediu ajuda, então ainda não conseguimos ter produtos à venda, mas qualquer pessoa é bem-vinda ao sábado à tarde”, afirma.
A entrevista integra o programa de rádio ECCLESIA, na Antena 1 da rádio pública, deste sábado, emitido pelas 06h00, onde o mote é a palavra “mão”, ficando depois disponível online.
SN