Especialistas da «sabedoria da cruz»

Os missionários Passionistas procuram ser os transmissores do “amor que vem do crucificado e serem especialistas na sabedoria da cruz” – referiu à Agência ECCLESIA o Pe. Laureano Pereira, Superior Provincial dos Missionários Passionistas. Com o aproximar da Semana Santa, os seguidores de S. Paulo da Cruz ajudam os cristãos a descobrirem a “dimensão da cruz” para “viverem a Nova Vida que vem do Cristo Ressuscitado”. Em Portugal desde Outubro de 1931, os Missionários Passionistas animam comunidades no Porto, Viana do Castelo, Setúbal e Lisboa. “Viver e proclamar o Evangelho da cruz, mediante a vida e o trabalho, actualizando o carisma de Paulo da Cruz” é a grande missão desta congregação. “A cruz projecta-nos sempre para a luminosidade da Ressurreição” – referiu o Pe. Laureano Pereira. Actualmente, o mundo vive “comportamentos de pessimismo e de derrota” mas os Passionistas tentam levar ao mundo “esta mensagem de esperança”. “O crucificado vence todo o mal pela sua dádiva da vida” – explicou o Superior Provincial. Não se consideram “especialistas da Semana Santa” mas “especialistas do crucificado ressuscitado”. A semana maior dos cristãos é o momento central de toda a Igreja e os Passionistas procuram vivê-la “de maneira de intensa e forte”. Alguns destes missionários irão para algumas paróquias durante a Semana Santa. “Convocam-nos porque nos acham especialistas nesta área”. Em Santa Maria da Feira, Missionários Passionistas animam »» a Semana Santa»» através do grupo Golgotá. Começa com a Entrada Triunfal no Domingo de Ramos. Através de um grupo laical que vive a espiritualidade desta congregação “utilizamos a vertente lúdica para chegar à Ressurreição”. Nas comunidades onde estão inseridos, os Passionistas animam grupos de teatro, de folclore e desporto “Eles próprios tornam-se transmissores dessa vida nova” – realça. A Igreja é “a reserva de esperança para o mundo”. Ao abordar o clima vocacional, o o Pe. Laureano Pereira realça que “vivemos na perspectiva de esperança e não fugimos ao ambiente de pobreza da própria Igreja”. “Faz parte da crise que a sociedade vive” – disse. Na Congregação dos Missionários Passionistas, a pastoral das vocações “está a vislumbrar a Ressurreição e a caminhar para o Domingo de Páscoa”. O roxo e o semblante carregado são evidentes neste caminho quaresmal. “Infelizmente somos demasiado tristes e parece que não acreditamos no Cristo Ressuscitado” – confidenciou este sacerdote. A igreja não deve “ser triste” mas “transmitir ao mundo a mensagem de esperança”.

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