Universitários de Lisboa antecipam Páscoa

Mais do que uma celebração em si, organizada pela Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa, a “Páscoa na Universidade” pretende ser uma mostra do trabalho que os vários movimentos organizam nesta tempo de Quaresma e de Páscoa e que abrem à participação de todos. “É o ponto de chegada de uma caminhada ao longo da Quaresma”, explica à Agência ECCLESIA, Helena Neves, directora do Centro Universitário Católico de Lisboa – CEUC. O assinalar da Páscoa em contexto universitário é já uma tradição. Este projecto designa-se por “Percursos na Cidade”. O desafio é lançado aos vários organismos de pastoral universitária a darem a conhecer as suas próprias propostas. O culminar desta trajectória é a celebração eucarística, que ontem decorreu no Colégio Pio XII. A proposta de fundo para este ano é “Deus é amor” e “mais especificamente retirámos duas propostas da mensagem de Bento XVI para a Quaresma, enviadas depois pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, «a Quaresma é um tempo eucarístico, a Quaresma é um tempo de caridade», explica a directora do CEUC. A Pastoral Universitária aderiu também a uma proposta veiculada pela Comissão Nacional Justiça e Paz, para participarem na Conferência sobre “Desenvolvimento Global e Solidário, Compromisso de cidadania”, da responsabilidade deste organismo, agendada para Maio. É uma proposta que “engloba docentes e estudantes, mas onde se pretende ter presente um número significativo de jovens”. Apesar da data “não ser a ideal, uma vez que as universidades têm o seu calendário próprio com exames, estamos empenhados em passar a mensagem de participação”, explica Helena Neves. Sobre a Páscoa da Universidade, apesar de não ser uma iniciativa que congregue “à semelhança do que acontece, por exemplo com a Missa das Universidades”, é uma iniciativa que conta já com alguma tradição “a que pretendemos dar continuidade”. Os participantes são geralmente “pessoas que estão já imbuídas do espírito religioso”, explica Helena Neves, que lamenta o facto de nesta altura se realizarem “as viagens de finalistas”, o que implica um decréscimo de participação na iniciativa. No entanto a preocupação é todos os anos, “oferecer propostas diversas”, adianta a directora.

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