Proposta de Taizé chega às escolas

Alunos de Lisboa vão passar a Páscoa junto da comunidade ecuménica fundada pelo Ir. Roger Iniciativas de paróquias que juntam muitos jovens, ou a título singular, fazem com que Taizé seja um destino eleito nas férias da Páscoa. Joana Rigato, na sua adolescência iniciou as peregrinações a Taizé, ritual que continua a manter. Agora, professora de Filosofia no Colégio São João de Brito, em Lisboa, propôs aos seus alunos de direcção de turma leva-los à comunidade ecuménica em França. “Cresci muito ligada à espiritualidade de Taizé”, explica à Agência ECCLESIA, realidade que considera ter sido fundamental na sua formação. A professora de Filosofia conta que “esta ideia foi nascendo” com o objectivo de dar aos alunos a mesma possibilidade, no que diz respeito à espiritualidade que é “muito específica”, dado o seu ecumenismo, a sua universalidade e o facto o espírito de Taizé “alimentar profundamente a relação pessoal de cada pessoa com Deus”. O aspecto social também pesou, uma vez que possibilita o contacto com jovens de outras nacionalidade, culturas e religiões, “contribuindo para alargar os horizontes dos alunos”, sublinha. Os alunos da sua direcção de turma “vão também fazer o crisma este ano”, e esta experiência “vai ser muito boa para os preparar para esse sacramento”. A proposta no Colégio São João de Brito foi passando de “boca em boca” e gerou muito entusiasmo. À sua turma do 11º ano de 19 adolescentes “com 16 e 17 anos” juntaram-se outros jovens, no total de 35, que vão ser acompanhados por cinco adultos. Os alunos estão muito “entusiasmados e excitados” com a perspectiva da viagem. A experiência de Taizé será nova para os jovens. Do encontro europeu de Taizé que decorreu em Portugal tiveram o primeiro contacto, “o que permitiu que conhecessem a realidade de Taizé”, mas a perspectiva de viverem em total simplicidade, o contacto com os outros jovens e a espiritualidade “está a entusiasma-los”. Joana Rigato explica que tem alunos com uma “forte formação religiosa” e “estão muito motivados para a experiência”. A partida está marcada para o dia 30, com chegada a Taizé no dia seguinte. O Domingo de Páscoa marca a viagem de regresso. Na comunidade ecuménica em França prevêem participar nas actividades propostas pelos irmãos, acrescida à simbologia da Páscoa em Taizé ser “muito especial”. A professora de Filosofia fez questão “de não abrir muito o jogo, exactamente para que eles possam descobrir e experimentar por eles”. Confia que a Páscoa em Taizé será “a grande surpresa”. Relembra a sua experiência pessoal e sublinha que nunca viveu a Páscoa, como “a vivo em Taizé”. Com a chegada a Portugal, Joana Rigato perspectiva a possibilidade de participarem nas orações de Taizé que decorrem em algumas paróquias. “Sem a experiência de Taizé na comunidade, não recomendaria a participação nas orações porque são muito novos”. Quando voltarem, “o contexto será diferente”. Por isso, juntamente com as suas famílias está prevista a participação “por exemplo na Igreja de São Nicolau”, para quem sabe “terem depois estímulo para continuarem a alimentar a sua fé desta forma”, deseja a professora.

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