D. António Luciano lembra «males que afligem o mundo», particularmente a guerra no leste da Europa
Viseu, 16 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo de Viseu convidou a diocese a celebrar a “Páscoa da esperança” com o “folar do pão que se partilha com toda a humanidade”, para que acabe a fome, a miséria, as doenças, e particularmente a guerra.
“Condenemos a guerra injusta e fratricida, calem-se as armas e os mísseis, os tanques transformem-se em veículos de paz onde seja distribuído amor, conforto, agasalho, pão e esperança àqueles que a perderam e caíram no desânimo”, escreveu D. António Luciano, na sua mensagem para a Páscoa.
O bispo de Viseu convida a renovarem “as vidas em Jesus Cristo Ressuscitado”, na certeza de que n ́Ele e na sua Igreja podem encontrar a vida nova que esperam.
“Celebremos a Páscoa da esperança com o folar do pão que se partilha com toda a humanidade, para que acabe a fome, a miséria, a pandemia e todos males que afligem o nosso mundo particularmente a guerra na Ucrânia e na Rússia e em tantos lugares do mundo”, assinala.
“Votos de Santas Festas de Páscoa para todos os cristãos e pessoas de boa vontade da Diocese de Viseu. Uma palavra de conforto para todos os doentes e seus cuidadores, principalmente as vítimas do Covid-19 e de outras doenças que afligem a humanidade. Jesus oferece através dos cristãos um gesto de Páscoa para as crianças, os jovens, as famílias, os idosos, os refugiados, os migrantes, os presos, os sem-abrigo e todos os que sejam marginalizados ou descriminados na nossa sociedade.”
D. António Luciano assinala que a ressurreição de Jesus deve ser para os cristãos “a experiência mais profunda da vivência da fé”, e explica que, envolvidos neste mistério de luz, de vida e de amor, celebram na Vigília Pascal, deste sábado, “a vida que renasce, a semente nova que germinou na terra”.
“Com a Páscoa a Igreja inicia o tempo novo do anúncio Pascal e da missão de levar a boa nova de Jesus até aos confins da terra”, acrescenta.
O bispo de Viseu, que preside hoje à Vigília Pascal, às 21h30 na Sé, refere que esta celebração convida “a celebrar o lume novo, a vida nova em Cristo, a vitória do Ressuscitado sobre o pecado e a morte”.
“Só a luz de Cristo ilumina a terra inteira. Aleluia! Cristo Ressuscitou como o primeiro fruto da seara e n’Ele encontramos o Novo Adão, sinal do homem novo, que na manhã do Domingo de Páscoa apareceu vivo às mulheres deixando o sepulcro vazio”, desenvolve.
No início da Quaresma D. António Luciano convidou os cristãos ao “encontro pessoal com ‘Jesus, fonte da harmonia Pascal’”, agora anuncia que “Ele está vivo e Ressuscitado”:
“Para ser a nossa força, a nossa alegria, a nossa energia nova, a beleza ressuscitadora na nossa vida renovada. Ele é o Vivente, o Ressuscitado, o Homem Novo, o Cordeiro Pascal, que foi imolado e nos oferece a sua vida em abundância. Dá-nos a sua paz, a alegria de viver, a bênção para servir e sermos a nova humanidade nascida da Páscoa a caminho de Emaús para encontrar o Senhor Ressuscitado ao partir do pão”, desenvolveu na mensagem de Páscoa publicada no sítio online da Diocese de Viseu.
D. António Luciano lembra que os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude – a Cruz e o ícone de Maria “Salus Populi Romani” – continuam em peregrinação na diocese, “momento privilegiado de graça”, e são uma oportunidade para meditarem “mais e melhor” no Mistério Pascal, e estão na Sé, a “Igreja Mãe da diocese”, até este Domingo da Ressurreição.
CB