Ecumenismo Jovem em Lisboa

A Cruz e o Círio Ecuménicos começaram a dar a volta ao Portugal cristão em Outubro de 2006, com a VIII Fórum Ecuménico Jovem, realizado na Guarda. Dali, acompanhado de um Livro de Bordo, estes símbolos foram até Trás-os-Montes, seguiram para Braga, Viana do Castelo e Coimbra, chegando a Lisboa para aqui passar o mês de Março. A Igreja de S. Tomás de Aquino acolheu, a 24 de Março, um encontro de reflexão, partilha e oração pela reconciliação e unidade dos cristãos. “Viver, trabalhar, rezar em conjunto”. Foi neste dinamismo que os representantes dos Departamentos Juvenis das Igrejas Católica Romana, Presbiteriana, Metodista e Lusitana, lançaram o desafio de envolver os jovens na preparação deste grande evento ecuménico. Assim se preparava e já se vivia, no ‘planeta jovem’, a III Assembleia Ecuménica da Europa que tem data marcada para Setembro, em Sibiu (Roménia), o ponto alto e conclusivo. Março em Lisboa O círio, a cruz e o diário de bordo estiveram, ao longo do mês de Março, na região de Lisboa. Aí, motivaram três momentos de encontro, decorridos em espaços associados a diversas Igrejas cristãs: em Algés, no templo da Igreja Presbiteriana; em Castanheira do Ribatejo, na paróquia da Igreja Lusitana; e, finalmente, na igreja católica de S. Tomás de Aquino, em Lisboa. As modalidades escolhidas para estes encontros foram diversificadas, envolvendo momentos celebrativos, associados ao culto dominical ou em tempos de oração específicos, a par com outros espaços reservados para a festa e para a partilha da fé e da vida. Os símbolos escolhidos para este itinerário puderam, assim, ir ao encontro das comunidades das diversas Igrejas, alertando para a urgência de assumir o trabalho ecuménico como uma dimensão necessária da sua missão, na obediência à vontade de Jesus. Em cada um destes encontros, foi escolhida uma mensagem comum, apresentada na celebração final, em S. Tomás de Aquino. Aí, cada participante foi também convidado a escrever o seu próprio compromisso no verso de uma peça em cartão que, durante a celebração, foi colado num placard, construindo, juntamente com o compromisso dos restantes, um mapa da Europa. Pequenos gestos Todo o itinerário já percorrido demonstra a possibilidade de, por meio de pequenos gestos e do compromisso de cada cristão, ir abrindo espaços de oração, de trabalho e de testemunho em comum. Alguns sinais de esperança vão despontando, com a constituição de pequenos grupos ecuménicos de trabalho e de reflexão, de celebrações desenvolvidas dentro do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos, de grupos mobilizados pelo exemplo fecundo da comunidade de Taizé, de iniciativas ao nível do compromisso social e humanitário congregando diferentes confissões cristãs, particularmente fecundas em terras de missão. A adesão dos jovens a estas iniciativas desafia à continuidade e a um aprofundamento do que implica este trabalho em prol da reconciliação e dos caminhos que, em cada lugar, se abrem a quem se deixa apaixonar por Jesus e pelo seu Evangelho. Tony Neves e J. Luís Fontes

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