À espera de D. Manuel Clemente

Quatro depoimentos sobre a chegada do novo Bispo do Porto à Diocese manifestam expectativas e esperanças Trazer vida nova Creio ter sido de regozijo generalizado a reacção do clero e dos cristãos da diocese do Porto ao termos conhecimento da nomeação de D. Manuel Clemente para Bispo desta diocese. É sempre difícil reunir consensos plenos, mas há situações em que se nota o sopro de um espírito comum. Conheço D. Manuel Clemente de alguns encontros e das charlas na rádio e televisão. O que mais me desperta a atenção é a justeza das perspectivas, naquela ligação hoje tão essencial entre a visão histórico-teológica e a sua expressão para a mentalidade moderna. É indispensável o conhecimento teológico, mas hoje pede-se a sua transmissão nas linguagens do tempo. D. Manuel Clemente sabe ler a teologia e a história, os dinamismos da Igreja e os dinamismos da sociedade, e transmitir nos ambientes em que se caldeiam as ideologias e as práticas superficiais que enformam o homo socialis moderno, aquela verdade essencial que pode trazer vida nova ao definhamento espiritual. Uma das “pequenas” coisas que dele esperamos. M. Correia Fernandes, Voz Portucalense Um Bispo para o Porto do Futuro Chamo Porto do Futuro a uma grande Região, cujos limites são os da Diocese do Porto e no qual avultam as duas grandes cidades marginais do rio Douro. D. Manuel Clemente vai ser o Pastor desta vasta Região e, pela sua cultura e sensibilidade vai saber gerar a unidade num tecido social que ainda alimenta divisões artificiais. O Cristianismo é universal e o Bispo é o fautor da Unidade de todos os Cristãos e da abertura à Tradição Hebraica. Daniel Serrão Atento à multiculturalidade Relativamente ao Sr. D. Manuel Clemente, há pontos fortes que apontam para a continuidade do trabalho desenvolvido na área da imigração: vindo de uma diocese fértil em sinais de multiculturalidade e onde se cruzam já diferentes Igrejas; sendo um homem de cultura, sensível, de trato afável e linguagem simples. O Senhor D. Manuel é para nós sinal de esperança: numa relação de proximidade; no fortalecimento das excelentes relações com a Igreja Ortodoxa; na continuidade da caminhada ecuménica; no apoio aos imigrantes, que têm na Igreja a única porta sempre aberta e desinteressadamente acolhedora. Maria E. Viterbo Um tempo novo Assumir a responsabilidade de servir numa diocese como a do Porto é um grande desafio e uma enorme tarefa. Contudo, porque quem exerce este ministério confia essencialmente na ajuda e na bênção de Deus, acredito que o Bispo D. Manuel Clemente vai viver um tempo novo, um tempo muito abençoado nesta nova etapa da sua vida e do seu ministério. Na vida temos aprendido que necessitamos de tempo para conhecer, compreender, amar e servir. E, como me parece que este é o caminho que os que servem ao Senhor seguem, oro pedindo a bênção de Deus para o Bispo D. Manuel Clemente nesta caminhada que agora inicia. Oro também por todos e todas que com ele vão colaborar, para que sintam a alegria da presença de Cristo em tudo que estiverem envolvidos. E, oro para que sejam abençoadas todas as oportunidades que nos forem concedidas de podermos afirmar a riqueza da pluralidade na unidade centrada no amor a Cristo. “E, quanto fizerdes, por palavra ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17 Sifredo Teixeira, Bispo da Igreja Metodista Portuguesa Dossier AE Novo Bispo para o Porto

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