Comunhão e Libertação encontrou-se com o Papa

Audiência na Praça de São Pedro assinalou 25 anos do reconhecimento pontifício da Fraternidade Mais de 70 mil pessoas, de 52 países, reuniram-se esta manhã com o Papa, na Praça de São Pedro, para assinalar os 25 anos do reconhecimento pontifício da Fraternidade eclesial Comunhão e Libertação (CL). Na sua intervenção, Bento XVI convidou os presentes a irem por todo o mundo, levando “a verdade, a beleza e a paz que se encontram em Cristo Redentor”, desafio que já tinha sido lançado por João Paulo II. O Papa lembrou o fundador do CL, Luigi Giussani, a cujo funeral presidiu ainda enquanto prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e manifestou a sua homenagem e gratidão perante a experiência deste movimento, empenhado em “testemunhar a beleza de ser cristão num tempo em que se estava a difundir a opinião de que o Cristianismo era algo de cansativo e que oprimia a vida”. Para Bento XVI, o CL tornou-se uma “experiência comunitária de fé” para um encontro renovado com Cristo. Nesse sentido, sublinhou a necessidade de “uma total fidelidade e comunhão com o Sucessor de Pedro e com os Pastores que asseguram o governo da Igreja”. Por outro lado destacou a importância da “espontaneidade e da liberdade que permitem novas e proféticas realizações apostólicas e missionárias”, indicando a centralidade da “unidade da Igreja”. “Se os movimentos são realmente dons do Espírito Santo, devem inserir-se na comunidade eclesial e servi-la para que, no diálogo paciente com os Pastores, constituam elementos edificantes para a Igreja de hoje e de amanhã”, apontou. Foi no dia 11 de Fevereiro de 1982, que a Santa Sé, através do Conselho Pontifício para os Leigos que tem a seu cargo o discernimento dos novos carismas, reconheceu a Fraternidade como Associação de Direito Pontifício. A Fraternidade conta hoje com cerca de 50 mil inscritos e está presente em 70 países do mundo. Em Portugal está presente desde 1988. Mons. Luigi Giussani deu origem a uma realidade de vida cristã que tem como finalidade a educação dos seus membros na maturidade Cristã e a colaboração na missão da Igreja Católica na sociedade de hoje. O nome actual, Comunhão e Libertação (CL), apareceu pela primeira vez em 1969, e resume a convicção de que o acontecimento Cristão vivido em comunhão é a fundação da autêntica libertação do homem.

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