Católicos e judeus unidos em defesa da liberdade religiosa

Católicos e judeus estão unidos na defesa da liberdade religiosa e na luta contra qualquer uso “impróprio” da religião. A convicção é manifestada no final do encontro entre a Delegação do Grão-Rabinato de Israel e a Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, decorrido na semana passada em Jerusalém. Desta reunião saiu um compromisso para “educar ao respeito pela diversidade”, para que, sobre estas bases, “se construa, de forma estável, a paz”. O comunicado final deste encontro foi hoje divulgado pela Rádio Vaticano. No texto pode ler-se que “a ideia do relativismo moral é antitética com a visão religiosa do mundo e apresenta-se como uma séria ameaça para a humanidade”. “Apesar de, por princípio, o Estado não dever nunca limitar a liberdade de religião dos indivíduos e das comunidades, nem das consciências morais”, deve, por outro lado, “garantir o bem-estar e a segurança da sociedade”. Por isso, refere o comunicado, as autoridades devem intervir “onde houver uma ameaça que seja colocada através da promoção, do ensino e do exercício da violência, em particular do terrorismo e da manipulação psicológica levada a cabo em nome da religião”. Ambas as partes, por outro lado, convidam a “salvaguardar a integridade e a dignidade dos lugares santos, dos locais de culto e dos cemitérios de todas as comunidades religiosas”.

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