Ciclone e cheias em Moçambique mobiliza Oikos

As cheias em Moçambique fizeram já vítimas e deixaram cerca de 300 mil pessoas desalojadas. Números provocados pelo ciclone Favio, que regista ventos com cerca de 230 Km/hora. Esta situação pode ainda ser agravada, considerando este ciclone o mais forte que atingiu, nos últimos tempos, a região Sul deste país africano. Segundo Hélder Sueia, porta-voz do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique, “este ciclone é mais forte do que o Eline, que atingiu a costa em 2000. O ciclone é acompanhado por uvas torrenciais, piorando a situação a vários níveis”. Em 2000 a Oikos – Cooperação e Desenvolvimento reuniu esforços com o Instituto da Cooperação Portuguesa, com organizações internacionais e com a sociedade civil portuguesa, executando um projecto de emergência na região de Xinavane, que integrava três componentes: saúde, construção de casas e recuperação da produção agrícola. Este projecto de emergência foi concluído em 2002 com total sucesso. Numa perspectiva de sustentabilidade dos recursos utilizados e fortalecimento do impacto, foi iniciado um projecto de segurança alimentar, cuja qualidade e eficiência, tem vindo a ser comprovada pelos beneficiários, parceiros e financiadores, nos relatórios de avaliação. Segundo dados oficiais, 285.000 pessoas encontram-se deslocadas pelas cheias e perderam todos os seus pertences. O perigo de eclosão de surtos de cólera e malária, a escassez de bens primários e a necessidade de água potável são as principais preocupações das autoridades moçambicanas e da Oikos. No processo de diagnóstico desta ONG, foram consideradas necessidades imediatas a água potável, o controlo de vectores de doenças, alimentação e cuidados primários de saúde. A partir da experiência real da Oikos no terreno, e tendo em conta as inundações registadas em 2001, estão perspectivadas necessidades a médio e longo prazo de reactivação dos meios de subsistência económica e alimentar, reconstrução dos sistemas de abastecimento de água potável e de saneamento básico e construção/reconstrução de casas. Neste momento a Oikos está a preparar uma intervenção nas zonas mais afectadas, reunindo esforços com os parceiros institucionais e entidades locais. Tal como em 2001, o envolvimento da sociedade civil portuguesa é vital para garantir uma resposta eficaz perante o sofrimento das populações vulneráveis em Moçambique. Por isso a Oikos – Cooperação e Desenvolvimento lança o apelo para receber donativos através das contas Millennium BCP: 0033 0000 21212121215 05 Caixa Geral de Depósitos: 0035 0355 00029529630 85 Mais informações em www.oikos.pt

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