Iniciativa uniu docentes e alunos, em Lisboa
Lisboa, 02 mar 2022 (Ecclesia) – A Universidade Católica Portuguesa (UCP) associou-se hoje à jornada pela paz, convocada pelo Papa, com um momento de oração que uniu docentes e alunos, em Lisboa.
“O Papa propõe, nesta Quarta-feira de Cinzas, uma jornada de jejum e oração pela paz e, nesse sentido de grande rasgo e correspondendo aos anseios do mundo inteiro, a Universidade Católica Portuguesa também se associou à iniciativa e ao desejo de paz na Ucrânia”, disse à Agência ECCLESIA o padre José Manuel Pereira d’Almeida, vice-reitor da UCP.
O sacerdote do Patriarcado de Lisboa assinalou que o conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem provocado na opinião pública “uma manifestação eloquente” de “anseios pela paz”.
O momento foi também uma oportunidade de manifestar “solidariedade orante” aos alunos ucranianos da UCP.
Para o vice-reitor da instituição, o conflito entre a Ucrânia e a Rússia “não se justifica” e causa “indignação numa Europa de pluralismo e diálogo”.
“É fundamental não procurar a via violenta para a resolução dos conflitos”, sublinhou.
Em relação à oração pela paz promovida pela UCP, o padre Miguel Vasconcelos, capelão da instituição, realçou que a comunidade académica “tem alunos e colaboradores ucranianos” e o momento orante serve para mostrar que “estão unidos a eles”.
“A experiência da fé ajuda a perceber que Deus não deixa as pessoas sozinhas e não se afasta do povo da Ucrânia”, disse.
Bernardo Carpinteiro, estudante da Faculdade de Direito da UCP, participou no momento de oração e considera que os alunos devem “estar solidários com o acontecimento”.
“Compete aos estudantes, especialmente os da UCP, para que haja paz e nada de conflitos”, frisou.
A Capelania da UCP está a organizar respostas da instituição “às necessidades de eventuais refugiados ucranianos que possam chegar a Portugal”, adiantou o padre Miguel Vasconcelos, e vai associar-se a campanhas solidárias que têm acontecido, “particularmente da Cáritas, porque é “o lugar certo para atuar na ajuda ao povo ucraniano.
LFS/OC