Francisco assinalou primeiro aniversário da sua visita ao país do Médio Oriente
Cidade do Vaticano, 28 fev 2022 (Ecclesia) – O Papa recebeu hoje, no Vaticano, representantes de Igrejas no Iraque, para assinalar primeiro aniversário da sua visita ao país do Médio Oriente, presentando homenagem aos “mártires” das várias comunidades.
“Muitos cristãos da vossa região foram obrigados ao exílio: as perseguições e guerras que se sucederam até os dias de hoje obrigaram muitos deles a emigrar, levando para o Ocidente a luz do Oriente cristão. Que o sangue dos mártires do nosso tempo, pertencentes a diferentes tradições, mas unidos no mesmo sacrifício, seja uma semente de unidade entre os cristãos e um sinal de uma nova primavera da fé”, declarou.
Francisco convidou os presentes a promover a unidade entre as várias comunidades cristãs e ao diálogo com as outras religiões.
“No meio de um povo que sofreu com tanta divisão e discórdia, que os cristãos resplandeçam como um sinal profético de unidade na diversidade”, apelou, numa intervenção divulgada pelo portal ‘Vatican News’.
O Papa sustentou que “não é possível imaginar o Iraque sem cristãos”, destacando que o país “não pode ser reduzido a um campo de guerra”.
Ainda hoje, Francisco enviou uma mensagem em vídeo para a entrega da edição de 2022 do Prémio para a Fraternidade Humana, que distingue os reis da Jordânia, pelo seu compromisso com os refugiados, e a Fundação Fokal, no Haiti.
O Papa apresenta a Jordânia como um modelo de tolerância e convivência, agradecendo a todo o povo do país, “que com determinação e coragem, apesar das muitas dificuldades, segue o caminho da paz, da moderação e da rejeição da violência”.
Quanto ao Haiti, a mensagem evoca as consequências dos “muitos desastres naturais, problemas sociais e emergências humanitárias”.
OC
