Preparar os padres para o diálogo Inter-Religioso

Instituto Superior de Teologia de Viseu realizou jornadas sobre «A Comunhão Eclesial e Diálogo Inter-Religioso: o que sabemos e o que queremos» Com as várias sensibilidades religiosas, os padres precisam de “estar preparados para intervirem no Diálogo Inter-Religioso” porque o mundo português “é cada vez mais plural e menos monolítico” – afirmou ao Programa ECCLESIA o Pe. João Teixeira, Reitor do Seminário de Lamego e Director do Instituto Superior de Teologia de Viseu. Nos dias 15 e 16 deste mês, este Instituto realizou uma jornadas sobre «A Comunhão Eclesial e Diálogo Inter-Religioso: o que sabemos e o que queremos» com o intuito de “alargar os horizontes dos alunos” para estas temáticas. O diálogo entre as religiões interpela cada Igreja. “Cada uma tem de acolher e entender o que se passa nas outras igrejas. Só assim haverá um contributo para o diálogo, não só a partir do seu ponto de vista mas também das outras confissões” – realçou o director. E acrescenta: “Não haverá paz no mundo se não houver paz entre as religiões”. Um dos conferencistas, João Eleutério, falou sobre a «Importância da comunhão». A relação entre as Igrejas “pede-nos uma exigência de saber olhar o outro”. As diferenças são legítimas mas é fundamental “saber aprender” com os outros. Este professor da Universidade Católica Portuguesa refere que a idade dos sacerdotes não é um entrave ao caminho ecuménico. “O Ecumenismo é uma exigência de conversão e do perdão” – frisou. Bernardo Magalhães, aluno do 4º ano do Instituto Superior de Teologia de Viseu, explicou que é fundamental perceber as “questões subjacentes a este problema” por isso “rezamos pela unidade dos cristãos”. A abertura à diferença é um dos passos para o Diálogo Inter-Religioso. Para tal “temos de superar as dificuldades emocionais e históricas” – declarou o aluno. Com a mobilidade humana entre os países, os padres têm de “estar preparados para lidar com esta temática”.

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