Referendo sobre o aborto: Escuteiros dizem Não

No âmbito do referendo ao aborto do próximo dia 11 de Fevereiro, a Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas de Viana do Castelo (JR do CNE), manifesta, publicamente, a defesa intransigente da vida em todas as suas manifestações, apelando aos escuteiros do distrito para que se empenhem, participem e colaborem em todas as iniciativas pelo Não, durante a campanha em curso. Neste sentido e em unidade com as orientações definidas pela Junta Central, e na sequência da carta enviada pelo Chefe Nacional, Luís Lidington, a todos os irmãos escutas, a JR do CNE, apela aos 30 Agrupamentos do distrito, que abram as portas à participação dos seus elementos e animadores nas actividades que diferentes grupos cívicos pelo Não – de matiz não partidária – possam promover, tanto a nível de presença, quanto de efectivo apoio. Pretende-se, que cada Agrupamento, no espírito de autonomia e responsabilidade que lhe é reconhecido, promova espaços de autêntica formação dos seus elementos – com particular atenção para os das secções mais velhas – e animadores, eventualmente abertos à comunidade em que se inserem, sobre este tema e formas possíveis de intervenção, com a convicção de que a cultura da vida, que sempre fez parte da pedagogia do movimento escutista, tenha de ser particularmente avivada daqui para a frente. O Chefe Nacional, Luís Lidignton enfatiza, na missiva enviada aos cerca de 70 mil escuteiros do CNE que “na nossa saudação o polegar sobrepõe-se ao dedo mindinho, significando que o «mais forte protege o mais fraco»; neste momento de interrogação, saibamos pois mostrar e viver os nossos valores enquanto escuteiros católicos, traduzindo por autênticas e efectivas acções tão nobre e elevado sentimento e símbolo escutista”. O Chefe Regional, Vítor Lima considera que “o envolvimento dos escuteiros tem que ser total e inequívoco. Assim nos pede a nossa consciência.” Acrescenta que “No dia 11 de Fevereiro, se, pela nossa inércia, o sim vencer, teremos permitido que uma matriz de sociedade que não defende os indefesos, os mais fracos, os desprotegidos tenha lugar. Precisamos ter muito claro que estaremos a pactuar com um modelo de sociedade que legaliza que, de forma higiénica, em hospitais, com dinheiros públicos se exterminem vidas”. Este é um acto de cidadania que versa um tema recorrentemente dito de consciência. Ora, o CNE, enquanto movimento educativo, é um movimento que na sua missão se propõe formar cidadãos conscientes à luz dos seus valores e do Evangelho, ou seja, formar consciências. A matriz do escutismo, enquanto Movimento educativo a nível mundial, educa para a vida. Vítor Lima relembra a este propósito que, “O escuta defende a vida, a alegria de uma sociedade onde todas as crianças tenham o direito de ver a luz. Não pode haver sonho se não houver vida. A nossa responsabilidade social deve levar a que nenhum de nós fique em casa e que procuremos que nossos familiares, amigos e conhecidos sejam sensibilizados para o que efectivamente está em causa.” Como testemunho de compromisso efectivo nesta campanha do referendo, a Junta Regional do CNE de Viana do Castelo apoia a iniciativa do encerramento distrital da campanha pelo Não, promovida pelo movimento “Minho Com Vida”, a realizar-se, no dia 8 de Fevereiro, pelas 20 horas, na Praça da República em Viana do Castelo. O Departamento Regional de Segurança e Protecção Civil do CNE, prestará o apoio necessário à marcha a realizar entre a Praça da República e Salão do Centro Social e Paroquial da Meadela, onde se seguirá a Festa da Vida, – grande momento, que além de música e animação contará com a presença da Doutora Maria do Rosário Carneiro e do Padre Vaz Pinto.

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