Educadores são a marca da Escola

Hoje, os jovens “vivem muito sós” – denunciou o Pe. Tarcízio Morais, Salesiano, no Fórum «Risco de Educar» a decorrer em Lisboa. No último dia (28 de Janeiro) de trabalhos, o sacerdote salesiano proferiu uma conferência sobre «Que educador na escola católica?» e realçou que há um “esvaziamento do estar com”. A fragmentação e a cultura do individualismo levam os jovens “à depressão e ao espaço de vazio”. E acrescenta: “vive-se um narcisismo exacerbado” Os jovens precisam “de nós” e necessitam que os “acordem”. Depois da família, a escola tem a obrigação de dar resposta a “esta necessidade”. Eles deixam-se “levar pelos educadores com valores e que saibam dialogar” – sublinha o orador. A função da Escola Católica passa pela “ajuda às famílias”.“Há professores que sabem mais dos alunos que os próprios pais” – revelou o sacerdote salesiano. Como educar é uma arte, os educadores devem “sentir este apelo”. “O professor é para os alunos o que a água é para a terra”. Uma frase emblemática e desafiadora do Pe. Tarcízio Morais que deixou um apelo às centenas de participantes (a maioria professores): “não deixeis que os alunos se esqueçam de nós”. Na acção educativa é importante e fundamental “a qualidade humana, ética e profissional”. Factores que ajudam “o outro na relação”. Sorrir e saber escutar são dois verbos essenciais para o crescimento da relação. Quem tem uma boa relação com os alunos “torna-a mais cativante” e “ajuda-os a crescer” – frisou. Os educadores são “a marca da escola”. E deixa a ideia: “aprendamos cada vez mais a sermos educadores de qualidade”. Como há risco na educação “por uma vez arrisque-mo-nos a educar” – finalizou o salesiano. Notícias relacionadas • Dossier sobre o Educação Cristã • Educação

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