Fórum Social Mundial com propostas da Cáritas

A África continua no centro das atenções do Fórum Social Mundial (FSM), que amanhã se conclui em Nairobi, capital do Quénia. Milhares de católicos, pertencentes a várias organizações e institutos, procuram dar o seu contributo, a partir de experiência concretas e do trabalho desenvolvido um pouco por todo o mundo. O Arcebispo queniano Zacheus Okot, da diocese de Kisumu, é o presidente da Cáritas Amecea – que congrega a presença deste organismo católico no Quénia, Uganda, Tanzânia, Zâmbia, Malawi, Sudão, Etiópia e Eritréia. Em declarações à Agência italiana Sir destaca o facto de grande parte dos participantes católicos estar ligada à rede internacional da Cáritas, de um forma ou outra. No FSM, este responsável pediu que os governos destinem uma percentagem mais alta dos seus orçamentos a organizações, como a Cáritas, “que trabalham pela erradicação da pobreza”. Só a plataforma ecuménica com que a rede da Cáritas organizou a presença neste Fórum conta com 650 participantes, a que se devem somar os missionários e religiosos, bem como os membros de outras organizações cristãs. O Arcebispo Okot espera que o FSM ajude a Cáritas a “partir à descoberta, procurando ser cada vez mais testemunha do Evangelho através do seu trabalho social”. A prioridade vai para os locais em que há mais “pobres, marginalizados, refugiados e onde é preciso levar a paz”. Um dos desafios que se colocam à organização católica para a solidariedade e a assistência é a de criar uma rede a nível paroquial, o que ainda não acontece em África. “Temos de sensibilizar as pessoas para a necessidade de ter a Cáritas em cada paróquia, de forma a estar cada vez mais próximos dos pobres e das suas necessidades”, conclui D. Okot.

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