“Falar da sinistralidade rodoviária é oportuno” – disse à Agência ECCLESIA D. Antonino Dias, bispo auxiliar de Braga, que abordou esta questão na Romaria de Porto de Aves, Póvoa de Lanhoso. Como a localidade “tinha o nome «porto» relacionei com as saídas e entradas” e também porque o Conselho Pontifício dos Migrantes e Itinerantes “esteve a reflectir sobre a pastoral das estradas” foram as razões apontadas pelo prelado para a abordagem deste assunto. Perante as milhares de vidas ceifadas e pessoas com deficiência após os acidentes, D. Antonino Dias realçou que esta situação só sofrerá alterações quando “existir uma educação para a cidadania e pelo respeito do outro”. Para além destes itens, sublinhou também que a “sinistralidade rodoviária é uma questão cultural”. Muitas vezes existem “comportamentos na estrada que são pouco edificantes para os cristãos” – refere D. Antonino Dias. E adianta: “a estrada tem de ser uma caminho de santidade” Um tema «quente» que foi objecto de debate “na RTP no dia seguinte” – concluiu o bispo auxiliar de Braga.
