CNJP promove educação para o desenvolvimento

Objectivo é sensibilizar a sociedade civil para a realidade dos países mais empobrecidos Educação para o desenvolvimento é um projecto que Comissão Nacional Justiça e Paz está a implementar com o objectivo de sensibilizar a sociedade civil para a realidade económica, política, social e cultural dos países mais empobrecidos, abrindo caminho para uma maior solidariedade entre todos os cidadãos. O caminho apontado é a capacitação das pessoas com conhecimentos que lhes permitam uma melhor análise da informação sobre os desequilíbrios mundiais. Procurando mudanças dos comportamentos individuais e colectivos com vista a um desenvolvimento humano sustentável, a CNJP pretende promover acção, norteadas por preocupações de justiça e sustentabilidade dos processos de desenvolvimento. A CNJP tem manifestado grande preocupação com o desenvolvimento no mundo contemporâneo e norteia as suas acções à luz da Doutrina Social da Igreja. Assim, considera importante encorajar iniciativas que procurem ir ao encontro da necessidade de formação das consciências para uma cultura da paz e da solidariedade entre os povos. A Educação para o Desenvolvimento assenta no direito de todas as pessoas, e de todos os povos, à participação no desenvolvimento económico, social, político e cultural, e é reconhecida como uma componente fundamental na educação das novas gerações bem como no plano da formação ao longo da vida, em múltiplas instâncias internacionais, com destaque para a UNESCO ou o Conselho da Europa. A CNJP, através do sitio da internet www.ecclesia.pt/cnjp, considera que em Portugal existe uma “certa indiferença e uma fraca cultura de participação” e que muitos dos movimentos sociais que têm dinamizado a sociedade civil europeia são ainda uma relativa novidade no nosso país, exemplos para o Comércio Justo ou o micro crédito, que chegaram a Portugal há menos de 10 anos e envolvem ainda uma franja muito reduzida da sociedade. As comunidades cristãs, paróquias e/ou movimentos, não apresentam, a este propósito, dinamismos maiores do que a sociedade civil, no seu todo, havendo ainda iniciativas de várias organizações mas com resultados pouco visíveis. As acções podem ir desde um dia de formação, a dois ou três, ou até a dois meses de workshops de algumas horas, repartidos no tempo em escolas ou comunidades paroquiais, atingindo privilegiadamente os jovens entre os 15 e os 35 anos.

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