Os Missionários Combonianos, reunidos em Roma para o seu Capítulo Geral, publicaram um comunicado no qual expressam o seu total apoio ao pedido dos Líderes Religiosos Acholi, presididos pelo Arcebispo de Gulu, para que seja garantida a segurança das populações do norte do Uganda mediante a intervenção imediata de uma força internacional da ONU. Os missionários lembram que está a ser perpetrado no norte desse país um verdadeiro genocídio das populações Acholi, Lango, Kunam e Teso. “É uma tragédia imensa: cerca de 850 mil pessoas encontram-se deslocadas e sobrevivem com dificuldades, em condições desesperadas, pela falta de alimento e medicamentos, e sob a ameaça dos contínuos ataques dos rebeldes do Exército de Resistência do Senhor (ERS)”, afirmam. Os Combonianos assumem-se como testemunhas desta situação e perguntam por quê ignora a comunidade internacional “esse terrível drama.” Os Missionários Combonianos pedem ao Conselho de Segurança da ONU, à União Europeia e ao Departamento de Estado norte-americano que levem a sério essa guerra do terror, no norte do Uganda, “e façam pressão sobre todas as partes envolvidas no conflito” para que cheguem a um acordo de paz.