Centro de Apoio à Vida vai ter novas instalações em 2007

Projecto da Caritas Diocesana da Guarda O Centro de Apoio à Vida da Caritas Diocesana da Guarda, criado em Dezembro de 2004 para acolher mulheres, jovens adolescentes grávidas, puérperas e seus filhos recém-nascidos em situação de dificuldade, vai mudar para novas instalações em 2007. A novidade foi avançada ao Jornal A Guarda pela direcção da instituição durante a visita natalícia de D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda, realizada na quarta-feira, dia 21 de Dezembro. O Centro de Apoio à Vida acolhe neste momento seis mães (três grávidas) e três crianças. Desde a sua abertura já apoiou um total de 37. Funciona em instalações arrendadas, mas em breve vai ocupar um edifício disponibilizado pela Diocese que, segundo Susana Xavier, elemento da direcção da Caritas, proporcionará “melhor conforto e permitirá aumentar a capacidade de resposta”. As futuras instalações “são melhores, mais amplas, com espaço no exterior e mais adaptadas a este tipo de ocupação”, adiantou. As actuais “são alugadas, acanhadas e não são exactamente aquilo que se pretendia para este tipo de casa”. “Satisfizeram os mínimos exigidos, deram muito jeito para as primeiras utentes que vieram, mas não era exactamente aquilo que se desejava”, acrescentou Susana Xavier. Ainda de acordo com a mesma responsável, a Diocese da Guarda disponibilizou as novas instalações e a Caritas está a proceder à realização de obras de adaptação do espaço. “Assim que as obras estejam concluídas, estamos a pensar que logo no princípio do ano, é possível fazer-se a mudança”, apontou Susana Xavier. Proporcionar condições que favoreçam o normal desenvolvimento da gravidez, contribuir para o exercício responsável da maternidade e da paternidade, assegurar condições para o normal desenvolvimento do recém-nascido e promover a aquisição de competências pessoais, profissionais e sociais tendo em vista a inserção familiar, social e profissional, são objectivos do Centro de Apoio à Vida que funciona com uma técnica de serviço social, uma psicóloga, três ajudantes de lar e voluntários da área da saúde, direito e educação. O Centro de Apoio à Vida é apoiado pela Segurança Social e, segundo Isabel Varandas, presidente da Caritas Diocesana “é uma resposta bastante cara, porque as pessoas tiveram um passado de grande sofrimento, precisam muito de acompanhamento e são precisos muitos recursos humanos que exigem um orçamento alto”. D. Manuel Felício animou as mães apoiadas pela Caritas Durante a visita natalícia às instalações do Centro de Apoio à Vida, o Bispo da Guarda inteirou-se do funcionamento da instituição e valorizou o apoio que a mesma presta às mães e às crianças mais necessitadas da Diocese. “Neste Menino de Belém vemos uma mensagem de vida, também como nos vossos filhos”, disse o prelado às utentes da instituição, desejando que tivessem “um Natal marcado pela presença de alguém que vem dar esperança, assim como os vossos filhos”. D. Manuel Felício valorizou cada vida que nasce, fazendo votos para que as mães que o escutavam tenham, um dia, “todas as condições para olhar com alegria para o futuro”. “Neste menino de Belém [Jesus], vemos uma mensagem de vida, também como nos vossos filhos”, observou, almejando “que possais organizar a vossa vida para que os outros Natais já os possais passar com a vossa família”. “Nós queremos ajudar-vos a olhar para o futuro com esperança”, assegurou o Bispo às actuais utentes do Centro de Apoio à Vida. “Vós não tendes o emprego que desejáveis, não tendes a situação económica que desejáveis para vós e para os vossos filhos. Não tendes, eventualmente, a compreensão de todos os familiares, como gostáveis de ter, mas nós, Caritas, nós Diocese da Guarda, gostávamos de nos organizar para vos criar todas essas condições que permitam que destes meninos bonitos, nós tenhamos gente boa, a gerar sociedade também boa”, assegurou. Durante a visita, o prelado também ficou a saber, que três mães passariam o Natal na instituição, acompanhadas por uma funcionária. “Já é o segundo ano consecutivo que passo o Natal [com as utentes do Centro de Apoio à Vida]”, disse a funcionária, adiantando que viveu “uma experiência nova, uma experiência muito boa”. “Desejo que esta quadra seja bem passada, quer para os meninos, quer para os que ficam cá, quer para os que vão para junto dos pais”, desejou D. Manuel da Rocha Felício, no momento em que abandonava as instalações.

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