Porquê o Natal?

Bento XVI dedicou audiência geral desta manhã ao “Deus feito homem” e apresentou a construção da paz como grande fruto das celebrações natalícias Ainda no “clima natalício” que se vive por estes dias, Bento Xvi reuniu-se esta manhã, no Vaticano, com cerca de 9 mil fiéis para a última audiência geral de 2006, dedicada ao “Deus feito homem”. No dia em que a Igreja celebra a festa litúrgica de São João Evangelista, foi do seu Evangelho que saiu a frase central desta audiência “Et Verbum caro factum est”, o Verbo fez-se carne e habitou entre nós (Jo 1,14). “Porquê é que Deus se fez homem?” foi a pergunta que o Papa colocou, por diversas vezes, e que dominou a sua catequese. Segundo Bento XVI, é no canto dos Anjos na noite de Natal que se encontra o caminho para a resposta: “Glória a Deus no Céu e na Terra paz para os homens que ama o Senhor”. “O termo ‘glória’ indica o esplendor de Deus, que suscita o louvor agradecido das criaturas. ‘Paz’ sintetiza a plenitude dos dons messiânicos, a salvação que se identifica com o próprio Cristo, que é a nossa paz”, explicou. Para o Papa, a única forma de “glorificar Deus e construir a paz no mundo é o humilde e confiante acolhimento do dom do Natal: o amor”. É no amor, portanto, que está a razão da “incarnação de Cristo”. “O Deus que contemplamos no presépio é Deus-Amor”, insisitiu Bento XVI. O Natal, acrescentou, “é um mistério de luz que os homens de todas as épocas pode reviver na fé”. “Deus veio habitar no meio de nós, veio para nós, para ficar connosco”, apontou. No final da audiência, o Papa deixou votos de que “a luz de Cristo, que na noite de Natal brilhou sobre a humanidade, resplandeça sobre cada um, acompanhando-o no compromisso de testemunhar Cristo corajosamente”.

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