Bento XVI manifestou-se preocupado, este Domingo, com a situação no Líbano e no Médio Oriente, tendo-se dirigido aos libaneses, aos seus responsáveis políticos e à comunidade internacional. O Papa revelou que vai acompanhando “o que acontece no Médio Oriente, onde a algumas perspectivas de solução das crises que abalam a região se alternam tensões e dificuldades que fazem temer novas violências”. Neste contexto, Bento XVI mencionou expressamente o Líbano, “em cujo solo estão chamados a viver conjuntamente homens diferentes no plano cultural e religioso para edificar uma nação de diálogo e de convivência e para concorrer para o bem-comum”. A todos os fiéis, o Papa pediu orações “neste grave momento”. Partilhando as fortes apreensões expressas em recente comunicado pelo Patriarca maronita o Cardeal Nasrallah Sfeir e pelos outros Bispos maronitas, o Papa disse que “juntamente com eles, peço aos libaneses e aos seus responsáveis políticos que tenham a peito exclusivamente o bem do País e a harmonia ente as suas comunidades, inspirando o seu empenho naquela unidade que é responsabilidade de todos e de cada um e que requer esforços pacientes e perseverantes, juntamente com um diálogo confiante e permanente. “Faço também votos de que a comunidade internacional ajude a identificar as urgentes soluções pacíficas e équas necessárias para o Líbano e para todo o Médio Oriente, ao mesmo tempo que convido todos à oração, neste grave momento”, acrecentou. Esta quarta-feira o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, será recebido no Vaticano por Bento XVI. Após uma audiência privada com o Papa, Olmert vai encontrar-se com o novo Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone. (Com Rádio Vaticano)