Fec e revista Cais em associação pela promoção do voluntariado Pela primeira vez a Fundação Evangelização e Culturas (FEC) associou-se à Revista Cais para a edição das fotografias do concurso Olháki – Voluntário Missionário, que mostrou o trabalho de cerca de 2500 voluntários portugueses que já partiram em missão ad gentes desde 1988. Esta edição surgiu de um contacto que a FEC fez com vários órgãos de comunicação social que se pudessem identificar com o voluntariado. A revista Cais demonstrou interesse em mostrar este trabalho na sua edição do mês de Dezembro, coincidindo com o dia internacional do voluntariado, 5 de Dezembro. E houve uma sintonia plena pois “os valores que a Cais defende da promoção do homem estão em sintonia com a FEC” apesar de em campos diferentes desenvolverem o seu trabalho, aponta Cátia Vieira, da Fundação Evangelização e Culturas. O lançamento oficial foi no dia Internacional do Voluntário e contou com a apresentação dos resultados do concurso dirigido a voluntários missionários. “Quisemos alargar e falar do voluntário enquanto promotor de desenvolvimento, quer esteja noutro país ou mesmo em Portugal” refere Cátia Vieira. Nesse sentido esteve presente o vencedor do concurso, Mário Jaleco, mas também uma voluntária que desenvolve o seu trabalho num hospital em Portugal, Carla Santos. Aos testemunhos do voluntariado se juntaram entidades promotoras desta iniciativa e também a fadista Mafalda Arnauth, madrinha deste evento “que está bastante ligada a estas causas”, afirmou Cátia Vieira. As fotografias mostram outras realidades, muitas vezes, desconhecidas. As fotografias do concurso Olháki são especificamente do voluntariado missionário e falam de outras culturas, mostram outras maneiras de estar e de viver. “Mesmo que fossem fotografias do voluntariado que se desenvolve cá mostrariam outras realidade, que não conhecemos”, por isso a imagem tem um poder muito forte. “As fotografias são sempre pessoas, é sempre uma relação pessoal” que se dá a conhecer, reflecte a Cátia Vieira, “abrindo para uma diferença que faz mexer”. Esta iniciativa é uma forma de chamar à atenção, mas mostra aquilo que é muito simples: “um voluntário não tem necessariamente de fazer coisas diferentes e ser bombástico, pois sendo um trabalho extraordinário é ao mesmo tempo muito simples”, aponta a Cátia Vieira. Esta iniciativa apenas dá alguma visibilidade ao trabalho que anualmente, mensalmente e diariamente muitos voluntários desenvolvem: dar o seu tempo aos outros.