Intervir em defesa da vida e do seu futuro

Bispo de Viseu propõe a criação de “banco” de crianças Um “banco” de crianças como um investimento do Estado, no futuro da sociedade e no respeito igual para todos os cidadãos. É a proposta do Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, que em Nota Pastoral afirma “ser necessário exigir aos Estado e a todos os cidadãos, a defesa justa e a protecção necessária para todos, a começar pelos mais frágeis e pelos mais inocentes”. O Bispo de Viseu no Documento “Vocação à Vida”, reflecte que a célula como “fruto da união de amor entre um homem e uma mulher, tem a vocação de viver e de se multiplicar”, dando origem a um corpo humano que tem “toda a dignidade de um corpo humano” e que nada do exterior “vai intervir para acrescentar, melhorar ou modificar esta realidade”. Continua sublinhando que “a alma “alma” existe no ser humano desde o primeiro momento da sua identidade como corpo” e por isso qualquer lei que pretenda interromper este processo da vida é “uma lei abortiva cujo resultado é a morte de um ser humano. Justificar o contrário é ir contra a ciência; é ir contra o direito à vida, defendido na Constituição da República; é reconhecer que o Estado se põe do lado do crime contra os mais frágeis da sociedade; é ir contra a tendência demográfica, que pede o aumento dos nascimentos” reflecte o D. Ilídio Leandro. Apoiar uma lei abortiva é “negar aos nascituros o direito de nascer; é negar às pessoas com deficiências o direito de apoio e de vida social; é abrir precedentes para a eliminação de todos os que não são contribuintes líquidos para uma sociedade, cada vez mais intolerante e desigual”. Sobre a disposição que cada mulher tem em decidir sobre o seu corpo, D. Ilídio Leandro afirma que “pela autonomia, ela tem esse direito, sim”. Porém, na mulher grávida, “existe um outro corpo: autónomo também e independente do seu corpo de mulher” e o pai e a mãe são os “garantes da vida deste corpo sobre o qual têm “responsabilidade”, mais do que “poder”, sublinha. O Bispo de Viseu manifesta que não se deve penalizar a mulher, e que o “Estado deve tornar-se a garantia da realização da mulher e da criança – 2 seres humanos perante os quais o Estado deve intervir em defesa da sua vida e do seu futuro”, criando condições para que “mulher que não queira a criança, a entregue e a doe para adopção”. Um “banco de crianças, menos dispendioso que outros bancos de esperma e de embriões”, onde os pais entreguem as crianças e outros pais as aceitem para adopção” propõe D. Ilídio, questionando se “a liberalização das leis eliminadoras da vida são a alternativa que o Estado tem para as violências sobre os cidadãos inocentes do nosso país?”. Assim, o Bispo a diocese de Viseu afirma que “votar SIM no referendo é aceitar esta alternativa como a única; votar NÃO é exigir do Estado e de todos os cidadãos, a defesa justa e a protecção necessária para todos, a começar pelos mais frágeis e pelos mais inocentes” finaliza. Notícias relacionadas Vocação à Vida

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