UCP cresce em Viseu

Esperança e mudança dão início ao novo ano académico no pólo de Viseu da Universidade Católica Portuguesa. Um aumento do número de inscritos no primeiro ano dos cursos ministrados no “campus” de Viseu “correspondendo a um aumento de 22% de candidatos à universidade face ao ano anterior” aponta à Agencia ECCLESIA o Presidente do Centro Regional das Beiras da UCP/Viseu, Aires Pereira do Couto. Registou-se igualmente um número de inscritos nos mestrados e pós graduações “que corresponde a uma aposta clara da Universidade na formação ao longo da vida” afirma o Presidente do Centro esperando ainda que o número aumente ainda este ano, pois no próximo mês acontece o lançamento de um mestrado na área da saúde e mais duas pós-graduações em gestão e planeamento de centros urbanos e arquitectura digital. Ainda na área das especializações haverá novas propostas “no âmbito da formação contínua”. A UCP em Viseu apresenta uma variedade de licenciaturas, mercê de ser a única universidade na região. Departamento de Economia, Gestão e Ciências Humanas, departamento de Letras, departamento de Arquitectura, Ciências e Tecnologia, departamento de Ciências da Saúde organizam as licenciaturas, assim como os mestrados e pós graduações. “Estamos empenhados em que a UCP responda às necessidades da região, como tem realizado até aqui” aponta, dando conta da fase de viragem que o ensino superior enfrenta. “A procura diminuiu, mas no sentido geral” e dá exemplos de cursos na área de letras que tinha uma grande procura mas que reduziu de forma exponencial a sua procura em “todas as universidades do país”. Daí a aposta em áreas diferentes como o serviço social, a arquitectura e também as áreas da saúde ou do turismo. Algumas licenciaturas pretendem dar resposta a necessidades sentidas na região. Outro caminho é a formação de segundo e terceiro ciclo “apostando na formação ao longo da vida” refere, antecipando que no próximo ano vão apresentar novas propostas. A integração e reestruturação dos cursos através do Tratado de Bolonha “foi bastante pacífica com a participação dos alunos” considerando que decorre da melhor forma, indo ao encontro dos princípios de Bolonha, estabelecendo protocolos com empresas da região “no sentido de estabelecer parcerias para que o ensino seja cada vez mais o que a região precisa”. A investigação a realizar em parcerias com outras universidades, “portuguesas e europeias” está a ser estudada, assim como a internacionalização. As dificuldades sentidas a nível financeiro na Universidade registam-se porque apenas o curso de Medicina Dentária é financiado, no âmbito de um contrato restabelecido com o Ministério do Ensino Superior que financia as propinas de 45 alunos, contrato a terminar no próximo ano “e cujas negociações com vista ao renovamento serão efectuadas em Abril”. Aires Pereira do Couto afirma que o contrato deveria “não só ser renovado como alargado” pois sendo a única resposta ao ensino superior na região “os estudantes ou pagam os estudos na UCP ou têm de ir para fora”. Aponta também que os pais destes alunos financiam duplamente os estudos “na propina e através dos impostos” sendo este financiamento “uma ajuda ao desenvolvimento à Universidade Católica mas principalmente às famílias e aos estudantes” aponta. O Presidente do Centro Regional das Beiras da UCP/Viseu dá conta que a UCP aumentou, ao contrário das outras universidades, o seu número de alunos. Situação que considera dever-se ao “ensino de excelência próprio da Universidade Católica”.

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