4 milhões de visitantes passaram pelos Museus do Vaticano

Mais de quatro milhões de pessoas já visitaram os Museus Vaticanos em 2006, ano em que se assinala o 500º aniversário da sua fundação. Com esse número, o Vaticano reforça sua posição entre os museus mais visitados do mundo. O ano passado mais de 3,82 milhões de pessoas tinham passado por estes espaços, para apreciar um dos espólios mais interessantes e ricos do mundo, abrangendo obras de arte que representam não só a arte grega e romana do período clássico, como a das sociedades primitivas, e contam toda a história da cultura europeia até à actualidade. Estas obras de arte foram acumuladas através de ofertas e aquisições dos Papas que sempre foram grandes patronos de arte. As comemorações dos 500 anos dos Museus Vaticanos, inaugurados em 1506, no pontificado do Papa Júlio II culminam com uma exposição da estátua de Laocoonte, uma das esculturas mais célebres da história da arte. A mostra, que documenta a descoberta da escultura, ficará aberta ao público até 28 de Fevereiro de 2007. História Os Museus vaticanos nasceram com uma pequena colecção privada de esculturas pertencentes a Júlio II (Papa de 1503 a 1513), situada no chamado “Pátio das Estátuas do Belbedere”, hoje “Pátio Octogonal”. Os Museus, 12 ao todo, ocupam no conjunto uma área de cerca de 40 mil metros quadrados e recebem todos os anos perto de três milhões de visitantes. Na sua forma actual, os Museus Vaticanos são um conjunto de monumentos, galerias e palácios pontifícios que começaram a ser construídos durante o século XVIII, nos pontificados de Clemente XIV e Pio VI. O circuito fundamental deste que é o maior museu de frescos do mundo começa no Pátio da Pinha, segue pela Galeria dos Candelabros (apresentando esculturas gregas e romanas, e com uma bela vista para os Jardins do Vaticano), a Galeria das Tapeçarias (onde estão expostas tapeçarias feitas a partir de desenhos de Rafael e Leonardo da Vinci), a Galeria dos Mapas, os Quartos de Rafael (decorados com frescos do famoso pintor, onde se destaca o inspirador A Escola de Atenas), passando pela Biblioteca Apostólica em direcção à Capela Sixtina. É possível ainda visitar o Museu Pio-Clementino, o Etrusco e o Egípcio, o Gregoriano, Profano, Pio-Cristão e Missionário Etnológico, a Pinacoteca (onde se podem encontrar obras de Leonardo, Ticiano eVeronese, entre outros), o Pavilhão dos Coches ou o Museu de Arte Contemporânea. Desde o início do ano 2000, os Museus Vaticanos recebem os seus visitantes numa nova e espaçosa entrada, onde se encontram os serviços destinados ao público, decorados com diversas obras de arte, algumas das quais expressamente realizadas para o lugar. Os Museus podem ser ainda visitados através da Internet, a partir da página da Santa Sé (www.vatican.va). De ligação em ligação, é possível visitar vários sectores dos museus, como as áreas dedicadas à arte egípcia e etrusca, a Capela Sixtina, a Pinacoteca e o Museu Missionário de Etnologia. Em cada sector encontram-se imagens, algumas com a possibilidade de serem vistas a 360º, plantas e explicações sucintas, de forma a que o visitante virtual possa fazer uma ideia mais aproximada da riqueza artística destas dependências do Vaticano.

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