Lisboa, 15 jul 2021 (Ecclesia) – A Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima está a realizar até 25 de julho a sua 17ª reunião magna, para eleger a superiora geral e projetar os próximos seis anos.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, as religiosas informam que 23 irmãs capitulares, representantes de toda a congregação, estão a “avaliar” a situação atual das Servas de Nossa Senhora de Fátima, através da apresentação e análise de relatórios.
As irmãs que participam no capítulo geral vão também elaborar e aprovar o documento programático e o estatuto do governo ordinário, projetando a vida da congregação religiosa portuguesa.
‘O que tenho vou dar-te’ (At 3, 6) é o tema da reunião que começou esta quarta-feira, com a Missa Votiva do Espírito Santo, no Espaço Pastoral Luiza Andaluz, em Belas, no Patriarcado de Lisboa.
No XVII Capítulo Geral das Servas de Nossa Senhora de Fátima vão eleger a superiora geral da congregação no próximo dia 23 e, um dia depois, as suas conselheiras.
O novo governo-geral vai tomar posse no último dia desta reunião magna, a 25 de julho, às 15h00, na Eucaristia que vai ser presidida cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.
As Servas de Nossa Senhora de Fátima estão presentes em Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Brasil, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique e a sua assembleia capitular pode ser acompanhada online, em https://www.servasnsfatima.org/.
A congregação religiosa foi fundada por Luiza Andaluz – Luiza Maria Langstroth Figuera De Sousa Vadre Santa Marta Mesquita e Melo – que nasceu a 12 de fevereiro de 1877, no Palácio Andaluz em Marvila (Santarém), no seio de uma família abastada; tirou o diploma de professora primária e, em 1923, abriu o Colégio Andaluz, instituição que hoje continua através do Politécnico de Santarém, e fundou as Servas de Nossa Senhora de Fátima.
O Papa Francisco aprovou a publicação do decreto que reconhece as suas “virtudes heroicas” a 19 de dezembro de 2017.
CB/OC