A celebração do Natal de 2006 tem – por ironia, situação profética ou natural referência – uma tonalidade marcada pela defesa da vida, seja porque nesta época se reflecte mais intensamente sobre a vida (a de Jesus e/ou a nossa) seja porque este ano temos ainda de conviver com a ‘campanha’ do referendo. Desta forma ao nível da Paróquia de Santiago – tal como nos anos mais recentes – pretende dinamizar-se à volta de um tema, formulado de forma concisa: ‘Natal da vida – do presépio p’rà rua’. Deste modo as várias iniciativas, dentro e fora dos espaços da Igreja/paróquia, pretendem ser de forma serena, séria e sensata, propostas e desafios sobre a temática da vida. Assim, através de um símbolo – duas mãos dadas em forma de acolhimento e berço – quer-se consubstanciar, mesmo com uma só palavra: ‘nasceu!’, a certeza da vida dada, recebida e celebrada, tanto ao nível religioso como humano e, sobretudo, cultural. A partir do tempo litúrgico preparatório do Natal é proposta a ‘coroa do Advento’, com as quatro velas, acesas uma por semana, tendo por termo de referência a palavra ‘vida’. No último domingo – tal como é habitual há mais de oito anos – é feita a consagração das grávidas. Será ainda elaborado o tradicional presépio, numa reflexão pessoal, familiar, social e eclesial à volta das figuras mais representativas da caminhada do Natal. No dia 1 de Dezembro realiza-se um espectáculo de Natal promovido pela Paróquia em que participarão o Grupo Coral de Sesimbra, a Banda da Sociedade Musical Sesimbrense e será feito um pequeno auto de Natal – ‘uma espécie de auto da vida’ – levado a cabo pelos adolescentes da catequese paroquial. Atendendo à disponibilidade dos vários grupos, serviços e movimentos da Paróquia, a partir do primeiro domingo do Advento e até 17 de Dezembro serão dinamizados vários espaços de venda – arte religiosa e artesanato, artigos religiosos de Natal, pintura e arte, doces regionais da época, livros e bijutaria – em favor das obras de beneficiação, a médio prazo, da Igreja de São Tiago. Nos dias mais próximos ao Natal – de 17 a 24 – é ainda proposta a ‘novena’ com textos próprios e apropriados.
