Fátima: Cardeal e peregrinos enviaram mensagem ao Papa, desejando «rápida convalescença»

«Que Nossa Senhora de Fátima e os santos pastorinho continuem a abençoá-lo no dom da saúde e no exercício do seu ministério» – D. António Marto

Foto: Santuário de Fátima

Fátima, 13 jul 2021 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima dirigiu hoje um “pensamento particular” de “rápida convalescença” ao Papa Francisco, que se encontra a recuperar de uma intervenção cirúrgica, falando no final da Peregrinação Internacional Aniversária de julho.

“Enviamos um voto de uma rápida convalescença e que Nossa Senhora de Fátima e os santos pastorinho continuem a abençoá-lo no dom da saúde e no exercício do seu ministério”, disse D. António Marto, no altar do recinto de oração.

O cardeal português dirigiu um “pensamento particular” desde a Cova da Iria até ao Hospital Agostino Gemelli, de Roma, onde o Papa se encontra internado desde uma intervenção cirúrgica ao cólon, realizada no dia 4 de julho.

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou hoje que Francisco continuou nas últimas horas os tratamentos e reabilitação “programados” que lhe “permitirão regressar quanto antes ao Vaticano”.

D. António Marto dirigiu também “uma saudação particular e particularmente carinhosa” às crianças presentes na Cova da Iria e às que acompanharam a celebração pelos meios de comunicação social.

“Envio-vos uma saudação cheia de carinho, de afeto, de estima, de amizade e envio também uma bênção especial em nome de Jesus, de Nossa Senhora e dos Santos Pastorinhos, para que sejais sempre meninos e meninas felizes e alegres na amizade com Jesus, com Nossa Senhora e os santos pastorinhos, com os vossos familiares e com todos nós que somos a grande família de Jesus”, desenvolveu, desejando boas férias.

Foto: Santuário de Fátima

Na sua intervenção, o bispo de Leiria-Fátima explicou que a peregrinação internacional aniversária de julho evoca, “de modo particular, o chamado segredo de Fátima”.

“Nossa Senhora perante a ameaça da destruição da humanidade, perante as guerras mundiais, transmite, através dos pastorinhos, uma advertência muito séria e greve à humanidade, chamando à conversão dos corações e à mudança de vida”, explicou.

Neste contexto, salientou que a advertência foi acompanhada por uma “consoladora promessa”, e apresentou “o seu coração como garantia e penhor de que a última palavra é do amor misericordioso de Deus, que há de triunfar sobre os dramas da história”.

Segundo D. António Marto, o presidente da peregrinação de 13 de julho “ajudou a aprofundar e a atualizar” para a atualidade, tempos também “ameaçados por conflitos e atentados à vida humana e à dignidade da pessoa humana”.

O bispo de Ourense, na Galiza (Espanha), disse na sua homilia que neste período de pandemia querem “ser testemunhas de esperança e de vida”.

“Queremos ser uma Igreja viva, que caminha, uma Igreja samaritana, onde como família de Deus todos se encaixem. Como cristãos somos chamados a continuar unidos na oração junto de Maria”, salientou D. José Leonardo Montanet, esta manhã, no recinto de oração.

‘Louvai o Senhor, que levanta os fracos’, foi o tema da peregrinação de julho, que evoca a terceira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos videntes, que contou com a presença de um grupo de Portugal e 11 internacionais: Quatro de Espanha, dois de Itália e dois da Polónia, um da Croácia e outro da França.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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