Contrariar o isolamento e promover o trabalho

Assembleia em Setúbal da LOC/MTC Com vista à preparação do próximo Congresso da LOC/MTC a decorrer nos dias 7 a 9 de Junho de 2007 sob o tema “Valorizar o trabalho, Dignificar a pessoa”, mas também para reflectir sobre os desafios que a sociedade coloca perante o desemprego e precariedade laboral, os militantes deste movimento da diocese de Setúbal reuniram no passado fim de semana. “Temos vindo, no último triénio, a centrarmo-nos em torno da problemática do trabalho” explica à Agência ECCLESIA, Maria Leonor Silva, coordenadora do Movimento em Setúbal. As dificuldades laborais, a nova legislação e os problemas familiares que daí advêm, foram questões centrais nesta reunião diocesana. “Não fazemos nenhuma intervenção a nível político, aquilo que pretendemos é seguir a mensagem de Jesus Cristo” esclarece Maria Leonor Silva, acrescentando que se baseiam igualmente na Doutrina Social da Igreja “e na reflexão que os Papas foram fazendo ao longo da história”. Segundo a responsável “os homens não param para pensar”. Os avanços tecnológicos são uma realidade na sociedade “mas a tecnologia sem o homem não funciona” acrescenta, chamando a atenção para a necessidade de dignificar a pessoa humana, sendo o trabalho uma forma de dignificação. A assembleia realizou uma retrospectiva da diocese, das transformações que ali ocorreram nomeadamente com o 25 de Abril e o decréscimo de trabalho, as alterações em Setúbal devido ao ganho de autonomia diocesana face a Lisboa e sobre a realidade “que o norte neste momento enfrenta de desemprego, há muito que é sentida por nós” afirma. Desta forma “queremos, cada vez mais, apostar e chamar os militantes para a necessidade de formação constante” devido às constantes alterações na sociedade que pede acompanhamento contínuo. Outra realidade com que a LOC/MTC se confronta com um decréscimo de participantes assim como da passividade das pessoas. Segundo a responsável “acreditamos que isto é reflexo da perda de desemprego e do isolamento das pessoas” chamando a atenção para o quadro de pessoas que trabalham sozinhas, cada vez menos informadas e menos ligadas em rede “ou com informações distorcidas”. Para isto propõem-se a “combater o isolamento, pedindo unidade entre as pessoas”, sendo a participação uma resposta para o estabelecimento de relações.

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