Na lista de contactos que cada telemóvel dispõe deve incluir-se o contacto de Jesus Cristo. Assim acredita o Secretariado Diocesano de Pastoral Vocacional de Viana do Castelo, que num desdobrável em forma de telemóvel tenta adequar a linguagem vocacional à linguagem dos jovens. Neste desdobrável é possível saber o que fazer quando não se tem rede, ou melhor, quando não se ouve o que Jesus diz, ou o que fazer quando se tem a bateria fraca, ou seja, quando não se reza ou não se usam os sacramentos, o que fazer quando se recebe uma chamada, ou como consultar as mensagens escritas. No fundo, uma forma original que chama a atenção para o que é realmente importante, “mas mais próxima da linguagem própria dos jovens” afirma o Padre Paulo Emanuel do Secretariado Diocesano de Pastoral Vocacional, em Viana do Castelo. E confirma-se uma maior atenção dos jovens desde que começou a distribuição dos desdobráveis, garante à Agência ECCLESIA o responsável. Esta iniciativa insere-se noutros projectos, pois “pretendem transmitir a mensagem de felicidade não só aos jovens mas também às pessoas com uma decisão vocacional amadurecida”. Para que exista uma pastoral efectiva em Viana do Castelo, querem reavivar núcleos em cada paróquia onde “se reze e se dê testemunho das vocações”. Pretendem incluir nestes núcleos os catequistas e trabalhar em cooperação com um movimento diocesano que “através da partilha de bens e da oração compromete-se a rezar pelo Seminário” dá conta o Pe Paulo Emanuel. A curto prazo pretendem chegar aos idosos, que rezam pelas vocações quer sacerdotais quer das ordens religiosas, mas têm planos para os pais e famílias também. Assim dão a conhecer também o carisma das ordens religiosas e dos institutos seculares. As questões vocacionais “vão despertando atenção” afirma o responsável, pois os jovens sentem que a questão vocacional “não é para eles, mas quando adequamos a linguagem ao meu mundo, o quadro muda” afirma o Pe Paulo, “o termo pode ser estranho, mas quando se muda a linguagem há uma sintonia maior”.