Conselho Ecuménico das Igrejas critica postura arrogante dos EUA

Africano eleito secretário-geral do CEI O Conselho Ecuménico das Igrejas (CEI), que agrupa mais de 300 confissões cristãs, criticou duramente a “postura demasiado arrogante” dos EUA no cenário internacional. Esta posição foi tomada no comunicado final da sessão anual do Comité Central, encerrado hoje. “A imagem dos EUA deteriorou-se consideravelmente em razão da globalização e da guerra”, anotam os redactores do texto. As críticas estendem-se ao esquecimento de ideais como “democracia, liberdade e sucesso económico”, comprometidos segundo o CEI por essa arrogância. “Cabe ao movimento ecuménico encorajar e sustentar os esforços das igrejas nos Estados Unidos que assumem posições e agem em favor da paz no seio da grande potência mundial”, pode ler-se no documento. Em relação ao Iraque, o CEI reafirmou que é ao povo iraquiano que compete escolher livremente o seu destino político e que a ONU deve desempenhar um papel de primeiro plano “na assistência humanitária, reconstrução do país e desarmamento”. No final da sessão anual foi escolhido para secretário-geral da organização o pastor queniano Samuel Kobia, que substitui Konrad Raiser. Kobia é assim o primeiro africano a desempenhar estas funções no CEI.

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