A Semana Nacional dos Seminários, que decorre entre 12 e 19 de Novembro, será assinalada nos dois Seminários da Diocese – Seminário Maior da Guarda e Seminário do Fundão – com diversas actividades. No Seminário Maior da Guarda, segundo o Reitor Joaquim Pinheiro, o programa que ainda está a ser ultimado, integra no dia 12, a abertura oficial da Semana dos Seminários com a celebração de uma missa na Sé Catedral, pelas 18h 30m, presidida pelo Bispo D. Manuel da Rocha Felício. No dia 16, pelas 18 horas, na capela de S. Pedro, terá lugar a adoração do Santíssimo, seguida de Missa. No Seminário do Fundão haverá diversas “actividades próprias”. “Integrar-nos-emos na Paróquia do Fundão com uma celebração própria e temos outras actividades específicas em cada dia que passa, alertando para a realidade que estamos a viver”, afirmou ao Jornal A Guarda o Vice-Reitor Alfredo Neves. “Provavelmente, irá haver no Fundão, no sábado, dia 11, um encontro entre os dois Seminários, o da Guarda e o do Fundão”, admite o mesmo responsável. Durante a semana, segundo Alfredo Neves “haverá uma eucaristia, tempo de oração e de adoração”, sobretudo actividades de carácter espiritual, adiantou. 46 alunos No ano lectivo de 2006/2007, os dois Seminários da Diocese da Guarda são frequentados por 46 alunos. O Seminário Maior da Guarda possui 18 estudantes (oito estão no ensino secundário e dez em Teologia) e o do Fundão 28 (que frequentam os 6º, 7º, 8º e 9º anos). O Seminário Maior da Guarda, situado no Bairro do Bonfim, funciona com três tipos de apoios financeiros: as mensalidades pagas pelos alunos, as ofertas dos benfeitores e, sempre que é necessário, a comparticipação da Cúria Diocesana. O seu Reitor, Joaquim Pinheiro, refere que o estabelecimento de ensino “está apetrechado com o mínimo para funcionar”. Recorda que o edifício foi todo restaurado e que, por isso mesmo, “as instalações podem considerar-se bastante boas”. “Ao nível de espaço físico, as coisas estão bem e ao nível dos recursos humanos (corpo docente, apoio, cozinha e limpeza), temos as pessoas suficientes para trabalhar com os alunos”, referiu Joaquim Pinheiro. No Seminário do Fundão, as dificuldades económicas “são enormíssimas”, segundo o Vice-Reitor. “É muito difícil manter a casa, uma vez que não há comparticipação do Estado. Tudo o que há é resultado das esmolas da Diocese e de uma pequena mensalidade que os alunos pagam”, explica Alfredo Neves, acrescentando que a instituição também conta com a ajuda de alguns benfeitores e da Associação dos Antigos Alunos do Seminário. Quanto às instalações, refere que é necessário concluir as obras de remodelação. “Um edifício com cerca de 85 anos tem sempre lacunas, necessitando da continuação de obras de remodelação e de manutenção”, referiu. Em relação ao corpo docente, o Vice-Reitor do Seminário do Fundão afirmou que “não há problemas”.