Novos desafios para pastoral universitária no Porto

Deu-se início o ano académico e com ele a pastoral universitária também teve o seu início. Ontem dia 25 “convidamos todos aqueles que acreditam que a fé cristã também se vive na universidade” aponta o Padre António bacelar, responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Universitária, “para uma eucaristia que se prolongou depois com a apresentação de projectos por parte dos vários organismos ligados à pastoral, num clima de festa e convívio”. Proporcionar a comunhão entre os diferentes organismos que contribuem com “as muitas iniciativas que este ano vão ter lugar”, o Secretariado diocesano tem também planeado um ciclo de três diálogos inspirados um na Doutrina Social da Igreja, em geral e “outros dois ao nível do trabalho e do empenho na DSI” aponta o Pe Bacelar. A pastoral universitária tem também este ano a seu cargo a preparação dos participantes no Encontro de Docentes Universitários a decorrer em Roma no segundo semestre do ano pastoral. Outras iniciativas mais “tradicionais, como a Páscoa universitária que este ano vai novamente propor o caminho de Santiago, a preparação da benção de finalistas que queremos começar já e os vários serviços de atendimento e acolhimento próprios deste secretariado” descreve o responsável pela pastoral, com especial atenção à comunidade universitária africana que se tem mostrado muito presente no Secretariado Diocesano da Pastoral Universitária. A renovação da página do organismo na net e do boletim informativo “pondo em comum todas as iniciativas que estamos a agendar”. Antes de chegarmos aos jovens universitários temos de chegar às universidades” explica o Pe Bacelar referindo-se aos profissionais docentes e outros que trabalham no espaço universitário “e que constituem o corpo mais estável deste universo”. Pelas limitações inerentes à pastoral no Porto “o desafio nunca é totalmente cumprido, mas vamos fazendo o nosso melhor”, constatando uma busca diária dos serviços da pastoral, sublinhando o bom trabalho que a capelania do Hospital de São João faz na área dos cursos de saúde. Mas “nunca estaremos satisfeitos, pois não esperamos que nos procurem, vamos nós atrás”. A dificuldades são ainda maiores quando estão em causa “estudantes do programa Erasmus, que pela sua pouca permanência torna mais difícil estabelecer laços”. Mas estão atentos aos estudantes que vêm de fora, havendo inclusive “uma integração normal e natural de estudantes africanos no secretariado” e uma relação com a comunidade de estudantes brasileiros.

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