Gerar acolhimento e integração

Festa dos povos reuniu diferentes culturas Um dia para celebrar as diferentes culturas e gerar acolhimento e integração. Foi assim que se viveu a Festa dos Povos, em Santiago do Cacém, com cerca de 300 pessoas de diversas nacionalidades chegadas de vários pontos da diocese de Beja. O dia reuniu várias presenças eclesiais contando com o Bispo ucraniano, D. Iriney, do Rito Grego Católico, que presidiu à procissão, D. António Vitalino, bispo de Beja, que celebrou a eucaristia. Outras presenças entre elas do pároco de Santiago do Cacém, o Pe Magalhães, do director da Obra Católica Portuguesa das Migrações, o Padre Rui Pedro, do Padre Ivan da Capelania dos Ucranianos, também o Padre Oleg Chiaburu do Patriarcado da Rússia e Rui Marques do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas também acompanharam as celebrações. O almoço partilhado contou com a particularidade de ter “iguarias típicas de diferentes culturas” lembrou Teresa Chaves, da Cáritas de Beja, também responsável pela organização da festa dos Povos. A tarde de convívio também juntou as diferentes culturas em momentos de danças e cantares “preparados pelas diversas comunidades” contou à Agência ECCLESIA. A festa teve uma adesão muito boa, “tanto que se ouviram pedidos para que esta festa se repita nos próximos anos” encontrando eco na vontade de D. António Vitalino. Estas iniciativas não se destinam apenas ao bom acolhimento, mas “é também importante para que os portugueses conheçam a cultura de outros países” afirma dando conta que também gera encontro entre os imigrantes que encontraram amigos na festa que desconheciam estar em Portugal. “É importante que a Igreja demonstre que somos todos irmãos” aponta Teresa Chaves. Os movimentos migratórios na diocese são sazonais, “devido à agricultura”, muito sentido na zona da fronteira “porque durante a semana trabalham em Espanha e ao fim de semana regressam a Portugal” aponta. Sendo Portugal um país de emigração “existe uma cultura de acolhimento porque se espera que lá fora recebam bem os portugueses”, mas talvez por desconhecimento das culturas “as pessoas se fechem daí a importância de gerar locais de encontro” conclui. Notícias relacionadas Festa dos Povos

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